quarta-feira, 29 de abril de 2009

PEQUENAS FELICIDADES


Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que as coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para vê-las assim.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Fé e ver

Ter fé na humanidade é demasiado feliz
Para se ficar ainda mais contente e alegre.
Ajustar a mente nesse funcionamento é libertador.
Também partilho desse amor contagiante.
Caminho aberto ao olhar em todo o espectro VACOG.
Henrique Pires de Oliveira

Fé na Humanidade

Criei um blog!!!

http://fenahumanidade.blogspot.com/

Eu tenho Fé na Humanidade, e você?

Visitem!

Beijocas,

Fe.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Acreditar - Crenças e Valores

Encontrei este vídeo e achei muito bonito.
Está no contexto do Brasil... mas se encaixa em todos os contextos!

http://www.youtube.com/watch?v=CBExXPSkL_Y

Desejo um delicioso resgate de valores a todos e uma vida repleta de crenças ilimitadas!!!

terça-feira, 21 de abril de 2009

PRÓXIMOS CURSOS

ATINGIR MAIS DE FORMA MAIS FÁCIL
PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO E EVOLUÇÃO PESSOAL
A CAMINHO DO NOSSO CERNE
AGIR A PARTIR DO CERNE
A PNL NA SUA FORMA MAIS IMPRESSIONANTE




Fins-de-semana

25 e 26 de Abril no Porto (New Freedom : 218489232; 962128391)
23 e 24 de Maio em Lisboa (218489232; 962128391)
2 e 3 de Maio em Évora (Círculos de Transformação: 934570821)

Mini worshop : 7 de Maio em Lisboa (218489232; 962128391)

PRACTITIONER INTERNACIONAL

brevemente, em 4 x 4 dias, no Porto (218489323; 962128391)

a partir de Setembro em Lisboa (218489323; 962128391)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Único, Autentico

Pincel
e
Luz
Ao
Sol
Em
Pausa
Para uma ideia,
Da janela,
A diversidade da vida.
O Milagre do sorriso acontece,
A simpatia regressa em disponibilidade,
Os adultos vão brincar,
Às vezes numa história
Para a vida,
Preenchem submodalidades em sentidos

Ao pintar.
Henrique Pires de OLiveira

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A JANELA

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava,passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar: Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã,a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela.

A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.

... Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.

terça-feira, 14 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009