sábado, 31 de outubro de 2009

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM A AJUDA DA BRUXA


1. Concentre-se num problema actual, numa pergunta pertinente que se joga neste momento na sua vida, numa sensação altamente desagradável que o invade, num comportamento obsessivo ou numa crença qualquer limitadora que esteja, no seu entender, a destruir a sua vida.
2. Faça um break, quer dizer, respire fundo ou faça outra coisa qualquer que o distraia da sua preocupação.
3. Pense em todos os livros que leu ou histórias que ouviu sobre bruxas, magos, feiticeiros… Empregue bem o seu tempo agora, reviva, reveja, ouça, sinta. Deixe-se invadir por esse mundo fantástico. Quanto mais acreditar em bruxas, menos controle tem sobre a situação mas mais interessante a experiência se torna!
4. Escolha a sua bruxa favorita (ou mago ou feiticeiro se é uma mulher e se prefere alguém do outro sexo; ou escolha um mago ou feiticeiro se é homem e essa escolha lhe dá mais segurança ou lhe oferece mais perspectivas – o conteúdo em PNL não é importante, trata-se do recurso, da estrutura).
5. Exponha à bruxa o seu problema, pergunta, o problemático da sensação, a convicção limitadora, o comportamento obsessivo,
6. Mantenha-se então em silêncio obedecendo aos 7 factores duma atenção consciente e desperta (não julgar, paciência, abertura, confiança, não-actividade, aceitação e desprendimento). Faça-o durante o tempo que for necessário.
7. Quando começar a sentir a resposta dentro de si, deixe que o seu corpo comece a movimentar-se subtilmente num ritmo correspondente à sensação que a resposta da bruxa provocou dentro de si.
8. Dance então com a bruxa, dance até à exaustão.
9. Faça um teste. Pergunte-se, por exemplo: onde está o problema? Ou investigue se ainda o consegue sentir, manifestar o comportamento obsessivo ou acreditar na crença que pensava que o limitava?
10. Faça o future pace, a ponte para o futuro: certifique-se do que se modificou na sua vida em, pelo menos, 3 contextos diferentes no futuro, situações essas que se tivessem acontecido anteriormente, você teria esperado encontrar o mesmo comportamento, sensação, crença, Verifique que desapareceu mesmo.
11. Se ainda há algo que não sente totalmente como apaziguado e promissor, aproveite então este momento mágico de estar na bruxa, exponha-lhe as objecções, espere a resposta e dance, dance com a bruxa. Não há nada melhor no mundo que dançar com a bruxa.
12. Se o problema está mesmo resolvido, trate de arranjar outro problema o mais depressa possível. É que é muito aprazível este contacto com bruxas!

Autor:
José Figueira
(com o agradecimento às bruxas que têm participado nos meus projectos de modelagem)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

COMEMORANDO HALLOWEEN (O Dia das Bruxas)

LILITH, O LADO ESCURO DA LUA

Cuidadosamente apagada da Bíblia cristã, Lilith permanece como símbolo de rebelião à repressão do feminino na psique e na sociedade. O mito Lilith mostra bem a passagem do matriarcado para o patriarcado.

Tanto na literatura ortodoxa como na apócrifa, a sombra de Lilith seguiu cercando as mulheres até o século XV d. C. Nessa época, e utilizando as mesmas imagens incorporadas em Lilith, milhares delas foram acusadas de copular com o demônio, matar crianças e seduzir homens, ou seja, de serem bruxas.

Quer ler toda a história de Lilith, a deusa da noite?
Clique:
http://www.rosanevolpatto.trd.br/lilith.html

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A TEORIA DAS PARTES

A "teoria das partes" (um dos axiomas básicos da PNL) é explicada na sua essência de forma magistral por Eckhart Tolle:

"O ego nasce através de uma segmentação na psique humana, em que a identidade se divide em duas partes, que podemos designar por «eu» e «eu próprio»... Vivemos com uma imagem mental de nós próprios, uma identidade conceptual com a qual estabelecemos uma relação. A própria vida é conceptualizada e separada de quem somos quando falamos da «minha vida»... Se tal coisa existe, a «minha vida», isso quer dizer que eu e a vida somos duas coisas separadas e, por isso, eu também posso perder a minha vida, o meu tesouro imaginário. A morte torna-se uma realidade aparente e uma ameaça... A noção da «minha vida» é a ilusão original da separação, a génese do ego... "

(encontram este texto nas páginas 108 e 109 de "Um novo mundo, despertar para a essência da vida" de Eckhart Tolle)


Aliás, se querem ler e meditar sobre os princípios básicos da PNL, como por exemplo, "o mapa não é o território", quer dizer, aquilo que imaginamos sobre nós não somos nós, leiam J. Krishnamurti (que, pelo que sei, nunca foi citado nem tem nada a ver formalmente com PNL).

Todas as coisas são como são feitos os sonhos - Shakespeare

"Minha intenção hoje é de comunicar através da escuta profunda da minha mente, coração e alma."
"Deixe o eterno estar no comando do tempo. Sinta o mundo em vez de tentar compreendê-lo. Busca o seu próprio mistério."
"Vire para a evolução da entropia. Comprometa-se na consciência mais profunda. Seja generoso de espírito. Abraçar todos os dias como um novo mundo."
"Minha intenção hoje é que as minhas palavras e acções produzam alegria a todos aqueles que as tocam."
"O momento atual não muda nem acaba. Apenas as situações que o rodeiam estão sempre a mudar."
"Mesmo o momento presente desaparece no passado e se desdobra para o futuro continuar a ser o presente. Entre e vislumbre a eternidade."
"A consciência é o efeito do observador . Ela recolhe as nuvens de probabilidade em eventos espaço-tempo."
"Liberdade é saber que em cada momento de agora, temos acesso a uma gama infinita de opções."
Por DEEPAK CHOPRA.
Vive quem OUSADAMENTE vive!
(Goethe)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

"Ninguém pode construir em teu lugar
as pontes que precisarás para atravessar o rio da vida
- ninguém, excepto tu,
só tu."
enviado pela Marisol Couto Pinhal

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

SER

Ousa SER
e
marca a TUA diferença em SER quem ÉS
ao invés de
SERES quem querem que SEJAS!

(by myself)

CONHEÇA BEM AS ASAS QUE TEM, é o título do novo Livro de Maria José Costa Félix, lançado hoje em Lisboa, no Grémio Literário, pelas 21h30.

Esta obra revela uma mensagem muito especial ao recordar-nos que trazemos dentro de nós, o brilho de que precisamos para chegarmos onde queremos, através da semente eterna da nossa criatividade individual, e que chegou a hora de a celebrarmos em consciência e partilha colectiva.

Nela poderão encontrar testemunhos de pessoas que, acreditando na possibilidade de não serem aprisionadas seja pelo que for, abriram novos caminhos de esperança, provando que podemos ir sempre mais longe.

O Tema Astrológico de Portugal e a missão das nossas asas nacionais , é brilhantemente apresentado, bem como algumas cartas astrológicas de importantes figuras da nossa história, como a de Fernando Pessoa, numa escrita clara, inspiradora e profunda, como já conhecemos nas obras de Maria José.

Se a todos nós está a ser perguntado, "How and for What we came together in a colective way...?" este Livro da Maria José não podería estar mais alinhado com a urgência do despertar de consciência da nossa natureza individual, do espírito criativo que nos anima, e da direcção colectiva a que as nossas asas precisam de se abrir.

O emergir desta nova consciência cósmica só vem reforçar o trabalho que cada um de nós tem de fazer no sentido de acreditar que é possível viver na Esperança e na Fé, mesmo nestes tempos tão conturbados, se ousarmos SER QUEM SOMOS, e ao mesmo tempo formos dissolvendo as "feridas" que ainda nos vedam o espaço e o tempo que se abre para novas possibilidades, neste século XXI, na aclamada Era de Aquário.

Para mim este Livro representa uma espécie de "DownLoad" de uma "Nova Visão", que muito pode contribuir para o nosso despertar individual e nacional. Precisamos de nos render à transformação e à mudança, e teremos de fazê-lo todos juntos movidos pela união dos nossos recursos, talentos, dons, ASAS individuais, com um propósito MAIOR!


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Síndrome de Procusto


Na mitologia grega, um gigante chamado Procusto convidava pessoas para passarem a noite em sua cama de ferro. Mas havia uma armadilha nesta hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem, com perfeição, na cama. Se eram muito baixos, ele os esticava; se eram altos, cortava suas pernas.
Ninguém sobrevivia, pois nunca uma vítima se ajustava exatamente ao tamanho da cama.

Por mais artificial que isto possa parecer, será que não gastamos um bocado de energia emocional tentando alterar ou "enquadrar" outras pessoas de formas diversas, embora menos drásticas?

Esperamos, com frequência, que os outros vivam segundo nossos padrões e ideais, ajustando-se aos nossos conceitos de como eles deveriam ser. Ou então, assumimos a responsabilidade de torná-los felizes, bem ajustados e emocionalmente saudáveis.

A verdade é que grande parte dos atritos que existem nos relacionamentos acontecem quando tentamos impor nossa vontade aos outros - quando tentamos administrá-los e controlá-los.

De tempos em tempos, em graus variados, assumimos responsabilidades que não nos pertencem. Tentamos dirigir a vida das outras pessoas, com a intenção de influenciar tudo, desde a dieta até a escolha de roupas, decisões financeiras e profissionais. Tomamos partido e ficamos excessivamente envolvidos, até encontramos ou criamos problemas onde não existem para poder criticar e oferecer conselhos.

É preciso entender que ninguém muda até que deseje fazê-lo, esteja disposto a mudar e pronto, para tomar as atitudes necessárias para efetuar a mudança. E por este motivo que o resultado de nosso "procustianismo" é, contudo, sempre o mesmo. Estamos destinados a fracassar em nossos esforços para controlar ou modificar alguém, não importa o quanto sejam nobres nossas intenções. E estamos destinados a terminar num turbilhão - frustrados, ressentidos e cheios de auto-piedade.

E o que dizer das pessoas que tentamos orientar? Por outro lado, mostramos falta de respeito por seus direitos como indivíduos, privando-as da oportunidade de aprender através de suas próprias escolhas, decisões e erros. Em resumo, nosso relacionamento com aqueles com os quais declaramos nos preocupar profundamente torna-se desarmonioso e forçado.

Permita que os outros vivam sua vida, enquanto vivemos a nossa - viva e deixe viver.
(autor desconhecido)


Simbologia:
Procusto representa a intolerância do homem em relação ao seu semelhante. O mito já foi usado como metáfora para criticar tentativas de imposição de um padrão em várias áreas do conhecimento, como na sociedade, na economia, na política, na educação, na história, na ciência e na administração.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ser

As pessoas que não procuram aparentar mais do que realmente são destacam-se de forma notável e são as únicas que efectivamente fazem diferença neste mundo.

São as portadoras da nova consciência. Tudo o que fazem é fortalecido, pois está em sintonia com o propósito do todo. A sua influência ultrapassa de longe o âmbito das suas acções e funções.

A mera presença destas pessoas - simples, natural, despretensiosa - tem um efeito transformador naqueles com quem contactam.

Não tentamos ser ninguém em especial.
Somos mais poderosos e mais eficazes quando somos nós próprios em toda a nossa plenitude.

(Eckhart Tolle em Um Novo Mundo)

domingo, 18 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Corpo e mente influenciam-se um ao outro.

Publiquei no meu blog, mas achei que também ficava bem aqui! Fiz uma pequena adaptação porque estava em "brasileiro". Beijo, Fé.


sábado, 10 de outubro de 2009

Os 7UP Juniors da PNL iniciaram e terminaram hoje o 1º módulo de PNL em Fátima no IPPNL


Começou e acabou neste Sábado 10 de Outubro o 1º módulo de "PNL, PODER SEM LIMITES" Junior. Extraordinária a atitude de curiosidade e entusiasmo dos "7UP Juniors" neste 1º dia de treino. São uma elite. Foi delicioso para nós trainers, António Vieira e Miguel Ferreira este desafio de compartilhar com jovens estudantes a metodologia da Programação Neurolinguística aplicada à aprendizagem escolar. Foi altamente enriquecedor.
Um abraço ao Zé Figueira e aos "antigos" 7UP

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

"THE WORLD AS I SEE IT"

O verdadeiro valor dum ser humano é determinado em primeiro lugar pela medida e sentido em que tenha atingido a libertação do ego.
ALBERT EINSTEIN

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O ELOGIO DO AMOR PURO


“Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e
da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.” (Miguel Esteves Cardoso)