sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pensamentos

"Reinventei o passado para ver a beleza do futuro."
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“As más notícias: o tempo voa.
As boas notícias: você é o piloto.”
 Louis Aragon (1897-1982)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Descubra-se

Descubra-se e descubra o que é importante para si

1.       Retire-se para um lugar sossegado levando consigo papel e caneta ou o computador.

2.       Imagine então que se encontra noutro planeta em que vivem as pessoas que para si foram ou são as mais importantes da Terra tanto de forma positiva como negativa.

3.       Escolha as 3 que são para si, de forma positiva, as mais significativas e escolha em seguida as 3 mais significativamente negativas. Tome nota.

4.       Formule em ordem arbitrária de relevância as características de cada uma delas, uma por uma. Pode pensar nos comportamentos, nas capacidades, nos traços de caráter, nos valores, na contribuição para o mundo. Resuma cada aspeto da personalidade ou outra característica de cada uma das figuras numa frase que seja clara para si.
5.       Classifique numa hierarquia de relevância, para cada uma das figuras que escolheu, os traços característicos.

6.       Possui agora diversas listas que considera como sendo características tanto agradáveis como desagradáveis. O que é que isto lhe diz sobre si?

7.       O que vai fazer com isto?

J.F.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ciência e Arte da PNL (revista dezembro 2012)

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Revista mensal online de Programação NeuroLinguística
Ano 2 – Nº 11, DEZEMBRO 2012
Ciência e Arte da PNL
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Esta revista aparece no momento do lançamento do meu livro “Ciência e Arte da PNL”, uma obra que espero possa contribuir para a dinamização do conhecimento e desenvolvimento da Programação NeuroLinguística em Portugal, cujo pré-lançamento terá lugar nas nossas instalações no Estoril a 1, 2 e 3 de dezembro


Um título popular

Imagine que pensa ter comprado um carro que ninguém mais possui e logo descobre que todo o mundo teve a mesma ideia. Quando há tempos atrás fui investigar na internet sobre “Ciência e Arte da PNL”, deparei-me com inúmeras páginas de livros e artigos com o mesmo título.
 
Só uma amostra:
A arte e ciência do coaching, dos negócios bem-sucedidos, de ser inspirador e influenciar pessoas, das vendas, da comunicação efetiva, da comunicação consigo e com o outro, da excelência pessoal; a ciência e arte da vida, da sedução, da persuasão, da excelência; a ciência e arte para convencer os seus semelhantes, para fazer diferente, para se atingir o que se quer, para atingir objetivos; a ciência e arte da modelagem de pessoas de sucesso, da linguagem na cura, do desenvolvimento pessoal, das técnicas para a mudança...
Já tive quem viesse aos meus cursos para aprender a ciência e arte para levar os outros a fazerem o que elas querem!
 
 
Os hemisférios cerebrais
 
Ciência e Arte são termos que no meu livro emprego metaforicamente não pretendendo de qualquer forma referir-me aos possíveis significados tradicionais destas palavras. Neste contexto, quando penso definir a PNL, vêem-me à ideia as características dos dois hemisférios cerebrais.
Em PNL pretende-se encontrar o equilíbrio entre o consciente e o inconsciente, a ciência e a arte, o objetivo e o subjetivo:
- Por um lado temos o pensamento lógico, verbal, descritivo, amante de definições e extraindo conclusões baseadas na razão, analítico, linear, sequencial e controlador, com o seu fundamento no mundo empírico;
- Por outro lado temos o campo da intuição e do sentimento, do acaso, das imagens e da fantasia, conclusões muitas vezes divergentes e criativas, o não-racional, metafórico e holístico.
 
 
Ciência e PNL?
 
Frente ao crescente apoio do grande público e talvez até pelo próprio interesse e prática de pessoas formadas nas universidades, as acusações à PNL como pseudociência e o ceticismo do mundo académico parecem, em grande parte, ter-se acalmado. Segundo Steve Andreas, o maior número de investigações científicas com o intuito de desclassificar a PNL foram feitas nos anos 80 e 90 do século passado, com perguntas erradas e por pessoas que não compreenderam o assunto.
 
As críticas que ainda surgem giram sobretudo à volta de uns pontos básicos tais como o emprego indevido da palavra “neurolinguística” e a falta de provas empíricas rigorosas baseadas em estatísticas sobre os efeitos das intervenções. Para além da crítica clássica a um comercialismo sempre crescente.  
 
 
A confusão
 
Outros aspetos parecem ter favorecido as críticas do mundo da ciência: Os próprios praticantes da PNL ligam teorias e atividades com características new age à Programação NeuroLinguística, tais como reiki, reflexologia, clarividência, cura por cristais, aromaterapia, leitura da aura, contratos divinos, e uma série de outros métodos semelhantes, o que a desacredita. Não tenho nada contra cada uma delas em particular, mas isto é feito sem ser modelado e está muitas vezes em contradição com os axiomas que formam a base da epistemologia da Programação NeuroLinguística.
 
Por outro lado, com todo o respeito e reconhecimento para com os seus autores Bandler e Grinder, não há mundialmente nenhuma autoridade que nos diga o que é PNL e o que não é.
 
E ainda por cima, desde o começo, há em PNL uma certa desconfiança em relação ao mundo da ciência e ainda se fazem às vezes, publicamente, criticas à psicologia como se não tivesse acontecido nada desde 1970 até aos nossos dias.
 
 
Ciência e Arte
 
Segundo James Lawley e Penny Tompkins, a PNL é "Arte" porque cada pessoa é única. Cada um de nós tem as suas habilidades e estilo pessoal e esse estilo próprio é o carimbo que não pode ser contido numa técnica. E PNL é "Ciência" porque possui um método para investigar padrões subjetivos e transformar esses padrões em técnicas parecidas a receitas que se podem repetir com vistas à produção de resultados efetivos e semelhantes. Se, na verdade, esses resultados não têm sido investigados cientificamente, eles são, no entender dos praticantes de PNL, facilmente testemunhados e passíveis de serem testados, confirmados ou falsificados. Obedecem assim ao critério de “falsificação científica” do racionalismo crítico de Popper.
 
Aliás, pelo que sei, nenhuma figura eminente da PNL pretendeu o estatuto de ciência. Alguns especialistas afirmaram mesmo que o estudo da subjetividade não pode ser estudado segundo as regras da testabilidade científica.
 
No mundo da PNL os seus praticantes parecem achar suficiente e estarem satisfeitos com as provas trazidas pelos seus clientes, o que acontece no mundo através de todas as culturas. Qualquer estudioso e praticante afirma e demonstra a efetividade e sucesso da transformação tanto a nível pessoal como nas aplicações, seja no ensino, na saúde, ou no setor empresarial e organizacional.
 
 
PNL e investigação científica
 
Quem afinal parece estar a trazer provas científicas para o que se vem afirmando em PNL há quase 40 anos, são os investigadores em psicologia moderna e neurociência:
 
- Já foi demonstrada a eficiência da “dissociação" no tratamento do transtorno de stresse pós-traumático (Ethan Kross and Ozlem Ayduk). A dissociação é uma ferramenta essencial em PNL
- Em Tel Aviv, num estudo sobre sobreviventes do holocausto, descobriu-se que a superação do trauma estava relacionada com a forma como as pessoas organizavam a memória do seu trauma (Prof. Dov Shmotkin), o que em PNL forma a base do trabalho conhecido como Linha do Tempo;
- O papel das imagens mentais (representações internas visuais, auditivas e cinestésicas) como preparação para a execução de uma ação bem-sucedida, como descoberto por Barbel Knauper, tem sido largamente aplicada no desporto de alto nível e é a base da “ponte para o futuro” largamente empregue em PNL;
- As pesquisas na neurociência levaram à descoberta dos "neurônios de espelhamento", o que estabeleceu uma base neurológica para o espelhamento não verbal de gestos e movimentos como base para o estabelecimento do rapport e também da modelagem (inside modeling), o que tem sido uma característica chave nos treinos de PNL desde o seu início, como também fundamenta cientificamente as conhecidas posições percetivas;
- Que o stress pós-traumático não seja o resultado direto de uma experiência de infância, mas sim de uma experiência avaliada mais tarde a partir da ressignificação baseada na convicção de que isso traria efeitos nocivos ao longo da vida (Susan Clancy) prova mais uma vez a ideia básica em PNL que o problema não reside nos acontecimentos, mas na sua interpretação;
- O papel das sinestesias (e das submodalidades) foi demonstrado quando se descobriu que as pessoas expressam respostas mais positivas quando seguram uma chávena de café quente em vez de uma fria (John Bargh);
- Nos últimos anos a neurociência tem chamado a atenção para o papel das emoções como determinantes nas nossas decisões, um pressuposto básico em PNL. Para além disso tem tornado claro que o papel do livre arbítrio é muito menor do que julgamos, o que é na verdade o fundamento da PNL que tem como fim ajudar-nos a tomar consciência dos processos subjetivos para que possamos aumentar o controlo sobre nós e as nossas vidas;
- O papel do automatismo inconsciente das nossas representações internas na criação de estados (neste caso, na depressão) tem sido estudado e aplicado na psicologia cognitiva (Mindfulness-Based Cognitive Therapy for Depression), assim como tem sido tornada cada vez mais clara a característica geral das convicções como profecias auto-realizáveis.
 
Para informação sobre investigações no campo da PNL e psicoterapia pode-se consultar a European Association for Neuro-Linguistic Psychotherapy (www.eanlpt.org) . Para apoio a pesquisas relevantes no campo académico pode dirigir-se ao NLP Research & Recognition Project, (http://nlprandr.org/) a que Steve Andreas está ligado e a quem devo parte da informação acima mencionada (http://realpeoplepress.com/blog/research-in-nlp-neurolinguistic-programming-science-evidence).
 
 
 
Sobre o livro “Ciência e Arte da PNL, essências”
 
Como é que criamos as nossas representações mentais do mundo? Como é que as nossas representações do mundo influenciam os nossos estados emocionais? Como é que estes últimos condicionam o nosso comportamento? Como pôr esse conhecimento ao nosso serviço para nos facilitar a vida e nos sentirmos melhor?
 
Esta obra constitui uma introdução à Programação NeuroLinguística que não fica pela rama. Para além da explanação das essências, o leitor encontra elementos para uma maior compreensão desta disciplina, assim como entrevê a possibilidade para futuros aprofundamentos. Página a página o esforço de sistematização do autor contribui para a contínua edificação e desenvolvimento da PNL.
Apesar de serem abordadas diversas ferramentas práticas, "Ciência e Arte da PNL" evita a repetição de técnicas clássicas passíveis de serem encontradas na restante literatura sobre o tema ou até mesmo na Internet.
Trata-se, antes de mais de uma partilha de saber e saber-fazer para pessoas exigentes, e não a publicidade a receitas demasiado fáceis. Ao longo das páginas, o leitor descobre as nuances necessárias com o fim de aumentar as possibilidades para que as formidáveis ferramentas da Programação NeuroLinguística funcionem de forma ótima.
 
Um livro para quem quer conhecer a PNL, mas também para quem a mesma já lhe é familiar. Mesmo quem já frequentou um practitioner, master ou trainer, encontrará certamente, capítulo a capítulo, muito para descobrir…
 
“Obra séria, mas com um subtil grau de humor e de sentido crítico,
pois assim é também a vida.”
Dr. Lucas Derks
 
José Figueira

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ciência e Arte da PNL

Essências
(pré-lançamento do livro)
Autor: José Figueira

É tanto um livro para quem quer conhecer a PNL como para quem esta já lhe é familiar. Mesmo quem já frequentou um practitioner, master ou trainer, possivelmente encontrará aqui muito para descobrir.
Obra séria, mas com um subtil grau de humor e de sentido critico, pois assim também é a vida.” – Dr. Lucas Derks

Devido ao interesse nas nossas tertúlias e no livro tanto pela parte de quem quer um primeiro contacto com PNL como de profissionais,
Iremos efectuar 3 tertúlias no Estoril:

Sábado
1 Dezembro
18.00
Domingo
2 Dezembro
16.00
2ª Feira
3 Dezembro
21.00
 
A lotação é reduzida, pode inscrever-se em info@pnl-portugal.com

sábado, 17 de novembro de 2012

De um hipnoterapeuta brasileiro (Fábio Puentes)

Quando o cliente chega e conta sobre o porquê da necessidade da hipnose,
ele convida o cliente a sentar-se. Quando o cliente se dirige a uma
das poltronas, interrompe-o (= quebra o estado) e diz:
- Mas você disse que tem isso? Então sente-se na outra poltrona, é que tem de ser nessa!
Assim o hipnoterapeuta cria uma expectativa, a crença de que
sentando-se ali, tudo se resolverá.

(enviado por Paulo Ferrão. Obrigado!)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A "natureza" de cada um

Um mestre do oriente viu um escorpião a afogar-se e decidiu salvá-lo. Quando o fez, o escorpião picou-o. O mestre, com dor, soltou-o e o animal caiu de novo na água. Tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que observava a cena aproximou-se do mestre e disse-lhe:

-Desculpe-me, mas você é teimoso! Não percebe que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele vai picá-lo? E o mestre respondeu:

-A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha natureza, que é ajudar.

Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou-lhe a vida. E continuou:

-Não mude a sua natureza se alguém lhe faz mal, tome precauções.
 
(autor desconhecido, adaptado da metáfora da semana de www.golfinho.com.br.)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Para todos os leitores: Uma semana bem vivida!

“I am not in this world to live up to other people’s expectations,
nor do I feel that the world must live up to mine.”
Fritz Perls (1893-1970)

sábado, 10 de novembro de 2012

A baleia livre

Uma baleia ficou presa numa rede. Enrolada em centenas de metros de corda...  à volta do seu corpo, da cauda, do torso, da boca.
Pesava centenas de quilos e lutou e lutou para se manter à tona. Um pescador pediu ajuda pela rádio. Uma organização para proteção do ambiente apareceu em socorro.
Descobriram logo a precariedade da situação. A única maneira de salvá-la era com o apoio de mergulhadores, uma tarefa arriscada pois apenas uma pancada da cauda da baleia poderia matar um mergulhador.
A equipa de resgate trabalhou durante horas até que conseguiu finalmente libertá-la.

Depois de liberta a baleia parecia desenhar alegres círculos à volta dor mergulhadores. Parava em frente de cada mergulhador, um por um. Era como se a dizer "obrigado". Alguns deles disseram que foi a experiência mais incrível em suas vidas. O homem que tinha cortado a corda, afirmava que os olhos da baleia não paravam de segui-lo. Afirmou mais tarde que, a partir daquele momento, a sua vida nunca mais foi a mesma.
(traduzido de  http://www.inspirerendeverhalen.nl/)

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Para quem sofre de insónias

Tenho diversas pessoas que me escrevem e consultam por causa da dificuldade que têm em adormecer. Há diversas ferramentas em PNL sobre este tema, algumas direcionadas à indução de auto trance.
Se contar carneiros não resultou, vou então dar aqui algumas dicas para quem padece de insónias. (E gostaria de reações para poder continuar as minhas investigações.)
·         Dirija os seus olhos para baixo, para a sua direita (em vez de para cima).
É tudo.

Se ainda não funcionar e a voz interior continuar às voltas, pergunte-se sobre a razão da impertinência. É algo que precisa lembrar-se? É algo que precisa resolver? Qual é a razão das reviravoltas da vozinha mental?
Muito possivelmente não consegue encontrar paz enquanto esta questão não estiver resolvida. Aproveite-a pois. Este é um momento importante na sua vida. Pode ser algo supérfluo (?) mas também podem existir aqui informações que podem muito bem ser empregues para realizar o seu significado de vida. Podem até ser indicações para um novo rumo!
·         Escreva isso.
Em seguida, peça ao inconsciente para ajudar na sua resolução e prometa que, ao serem revelados os passos a dar, os dará realmente. E depois

·         Dirija os seus olhos para baixo, para a sua direita (em vez de para cima).
Se, mesmo assim, não conseguir adormecer, consulte um especialista. Este, pelo menos, tirará financeiramente proveito das suas insónias.

J.F.

Para que serve a PNL?

Com a ajuda da Programação Neurolinguística podemos, entre muitas outras coisas:

Formular e realizar objetivos
Aprender a usar o corpo e a linguagem de forma mais eficiente
Perceber melhor o funcionamento da mente
Descobrir e utilizar o potencial em nós
Resolver conflitos internos
Consciencializáramo-nos de como comunicamos
Comunicar mais eficientemente
Ajudar o outro a descobrir-se e aceder aos seus recursos
Transformar o nosso comportamento
Influenciar o outro de forma respeitosa
Aceder mais facilmente à mente inconsciente
Lidar de forma funcional com as emoções
Libertar-se de crenças limitadoras
Olhar a vida de forma positiva
Facilitar na resolução de conflitos
...
 
Toda a teoria e prática da PNL tem por fim ajudar-nos na autodescoberta de nós e oferece-nos as ferramentas para percorrer facilmente um caminho que vai da situação atual ao estado desejado:

Como é a situação neste momento?
Onde quer chegar?
O que o impede?
Do que precisa?
O que vai fazer?

Nos nossos cursos damos especial atenção à ecologia. Em qualquer transformação são tidas em conta as consequências da mudança. Esta mudança não pode ter consequências adversas nem para o individuo nem para as pessoas e situações à sua volta.

Assim vai a vida por aqui?

Esta parábola, bastante conhecida, tem corrido o mundo na forma de uma apresentação de powerpoint. Ao que parece teve origem em Israel.
COMO NASCE UM PARADIGMA
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No centro colocaram uma escada e, no cimo da escada, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria sobre os outros macacos que estavam no chão. Ao fim de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros davam-lhe um ensaio de pancada. Passado algum tempo já nenhum macaco subia a escada apesar da tentação das bananas.  

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada sendo rapidamente retirado pelos outros que lhe bateram.

Depois de algumas sovas, o novo macaco deixou de subir a escada.

Um segundo macaco foi substituído e repetiu-se a mesma história. O primeiro macacão que tinha sido substituído participou na “festa” com entusiasmo: deu também uma sova no novo macaco. Com um terceiro macacão, repetiu-se o mesmo e assim sucessivamente.

Até que os novos cinco macacos, mesmo sem nunca terem tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.

E se fosse possível perguntar-lhes porque é que batiam no que tentasse subir a escada, certamente que a resposta seria:
"Não sei, as coisas sempre foram assim..."

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Olá Pnlianos

Para Practitioners, Masters, Trainers, interessados em PNL:
 
Reações ao meu blogue sobre temas de PNL são sempre bem-vindas.
Estou empenhado, não na reprodução, mas na construção e descoberta de novas possibilidades. Pensemos juntos, critiquemos, sejamos flexíveis e criativos.
 
Já há bastante PNL em Portugal, vinda de diversas perspetivas de modelos do mundo, cresçamos portanto juntos! Já é possível. Tudo é possível.

O que nos move?

É a necessidade ou a curiosidade?

O que sei é que o que me moveu para aprender a andar foi muito mais possivelmente a possibilidade de me mover e atingir os resultados que o meu irmão ou a minha irmã mais velha já tinham atingido, e não as desgraças de não ser capaz de andar de forma autónoma e livre. Só começamos a interagir com diversos “brinquedos” em toda a nossa vida, parece-me, desde que esses interesses nos interessem e não pela dor de não brincar com eles!
Em termos de PNL séria e de valores fundamentais, traduzimos aqui a motivação desta forma:
- Afastarmo-nos do que não queremos ou direcionarmo-nos para o que queremos?

Há um determinado momento na nossa vida em que queimamos os dedos. A dor é provavelmente superior à curiosidade e necessidade de crescimento e exploração do espaço. E então dá-se provavelmente um fenómeno transformacional de sobrevivência em que optamos, tal como a espécie, pelo afastamento do que não queremos. Isso foi possivelmente muito útil para o crescimento da espécie. Mas é-nos útil... agora ???
Um estado de “alerta” é certamente útil. Sem ele, não sobreviveríamos! A questão é que o tema “sobrevivência” acabou por ocupar o primeiro plano na jungle social. Sobreviver implica um cenário de guerra, o que significa um estado de alerta e focalização de competências para resolução de conflitos. Sair de lá ileso significa muitas vezes, na medida do possível, "assassinar" o outro: no campo de batalha, na família, nas relações, na empresa...
Acham que isso é necessário para edificar a vida? Só se pode fazer desa maneira? Tal opção, onde nos conduz? Acham que chegaremos, de forma saudável, a qualquer parte?
J.F.

Sobre a velhice

Há uns anos atrás, lembro-me que Sana (uma atrativa loira holandesa), uma miúda de uns trinta e cinco que não conseguia arranjar um namorado (o tal que lhe desse, por transferência psíquica, o que o pai nunca lhe deu), me consultou desesperada. Ela só via o seu futuro como que envolta em solidão, carcomida, desdentada, friorenta, carunchosa… só faltava dizer-me que se sentia já moribunda e abandonada, num deserto povoado de abutres…

Não é fácil, para quem está em tal situação, perceber o que está concretamente fazendo com a sua vida. Não há inevitavelmente um futuro catastrófico. O futuro catastrófico é precisamente o resultado do futuro que AGORA está a instalar na sua mente!

Em PNL há ferramentas sofisticadas para lidar com tais situações. Muitas vezes, e como prefiro, é simplesmente seguir com o cliente o caminho da auto descoberta. Que o cliente perceba o resultado inevitável das crenças: - que as crenças são construções pessoais, e que tal como construímos A, também estamos em estado de construir B; e que ninguém o faz por nós – nesse sentido estamos absolutamente sozinhos, dependentes das nossas próprias construções mentais, sejam automáticas e inconscientes ou intencionais!

E então, inesperadamente, ao abrir o computador, numa manhã no Estoril, em que o nevoeiro acaba de se dissipar e o sol se esforça por nascer, leio uma mensagem da Sana:
- Já tenho um futuro muito colorido e cheio de aventuras para a minha velhice!

Só me restou responder:
- A “velhice” é uma coisa que só existe para quem nunca conseguiu ser jovem!
E acrescentei:
- Sana, certamente que tens um futuro colorido! Só não tem um futuro colorido quem conseguiu a proeza de nunca ter colorido a vida! E contigo…tu já encheste muitas paletas de cor e luz. Lembra-te disso, traz essas recordações para o presente, e continua…

Paradoxo

É um paradoxo estranho:
se me aceito como sou,
então posso mudar.
 
Carl Rogers

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O milagre em nós

Sinceramente, olhemos para nós: cada um de nós é um milagre!
Uma existência feita de infinitas variáveis inteligentes, inexplicáveis, com um desejo escondido de realização de significados…

A PNL pode ajudar-nos, não só no que respeita desvendar o milagre (a estrutura da experiência subjetiva), como, baseado nesse conhecimento, oferecer as ferramentas para ajudar na realização do desejo escondido!

Muitos perguntam sobre os resultados que podem obter com um curso de PNL. É uma pergunta pertinente para quem pondera investir neste método!
A resposta não é fácil: eu poderia responder que com a PNL pode descobrir e realizar o milagre em si. Muitas pessoas esforçam-se, destroem-se, vinte, trinta, sessenta anos ou mais, e perguntam-se no fim: qual foi o significado?
Nos nossos cursos de PNL faz a pergunta agora. E recebe as ferramentas para realizar o milagre, agora.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O papel do “pensamento” nas nossas vidas

“Acabo de ler o texto sobre os Objectivos. Muito do que já li, e que até faz sentido para mim, defende a ideia de que somos o que pensamos. O José diz o contrário. Porque pensa assim? Os nossos pensamentos comandam muito a nossa vida porque eles tornam-se as nossas palavras as quais se tornam nas nossas atitudes”.
Ana Sousa
 
“Pensamento” e “vida” são o que chamamos nominalismos, termos abstratos a que cada um lhe pode dar a sua própria interpretação. Não sei bem o que a Ana entende por isso, de qualquer forma aqui vai uma possível resposta.

Possivelmente que me não tenho expressado bem pois tem havido más interpretações do que digo. Nunca disse que os pensamentos não comandam a vida. Nunca poderia dizer tal!

Certamente que os nossos pensamentos (em PNL falamos de “representações internas”, o que significa o conjunto de imagens, sons, palavras, sensações primárias, cheiros e paladares) determinam os nossos estados e os nossos comportamentos.
Esse princípio é a base da PNL e no que acredito plenamente. Mas ficar por aí é superficial e não nos leva a parte nenhuma.

A questão é que, em geral, na prática diária, não temos praticamente controlo nenhum sobre as nossas representações internas. E daí a necessidade da PNL (e de outras disciplinas) para conhecermos o processo e lidar melhor connosco e com as nossa mente. Se fossemos senhores das nossas representações não tínhamos necessidade da PNL. Controlávamos os nossos pensamentos e assim a nossa vida.

PNL é precisamente o estudo da nossa experiência subjetiva (entre outras coisas, de como se forma o tal “pensamento”, as representações internas…), e a consciencialização desse processo e das suas leis. Só a partir daí podemos começar a lidar (e não controlar) o pensamento, o qual naturalmente se processa de forma automática como diálogo interno, fora do nosso controlo!

O que determina a nossa vida, os nossos estados, os nossos pensamentos, o nosso comportamento, as nossas decisões são processos de que nós, na maioria das vezes não temos a mínima consciência: são valores, preferências psicológicas, emoções baseadas em acontecimentos passados, crenças, significados que atribuímos à linguagem, etc.
Ora é precisamente este o objeto de estudo da PNL e como podemos utilizar estes conhecimentos para realizar o nosso sentido de vida!
 
José Figueira