quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Nas mãos do Destino

UM GRANDE guerreiro japonês chamado Nobunaga decidiu atacar o inimigo embora tivesse apenas um décimo do número de homens que seu opositor comandava. Ele sabia que venceria, mas seus soldados estavam em dúvida.
No caminho, ele parou num santuário Shinto e disse aos seus homens: "Depois de visitar o santuário, vou jogar uma moeda. Se der cara, nós ganharemos; se der coroa, nós perderemos. O destino nos tem em suas mãos."
Nobunaga entrou no santuário e ofereceu uma oração silenciosa. Saiu e jogou uma moeda. Deu cara. Seus soldados estavam tão ávidos para lutar que venceram a batalha facilmente.

A mulher perfeita!

Nasrudin bem que a queria

Nasrudin conversava com um amigo, que lhe perguntou:
- Então, mullah, nunca pensaste em casamento?
- Já pensei. Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, cheguei a Damasco, e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem, e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era uma moça bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material.
- E por que não casaste com ela?
- Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.

Da tradição Sufi

sexta-feira, 26 de agosto de 2005

"Sim, a ALEGRIA é louca. E só os loucos se podem ao luxo de a possuir. A pessoa sã e comum é tão esperta, tão astuta, tão calculista, que não se pode dar ao luxo de ser alegre, porque a ALEGRIA é incontrolável"

Osho

quinta-feira, 25 de agosto de 2005

Eu ainda não cresci...

Eu ainda não cresci...
Porque ainda gosto
De, pelas dunas, rebolar...
De abraçar o sol posto
Até chegar ao mar...

Eu ainda não cresci...
Porque ainda me deito
Nos campos de verdes flores...
Deixo as papoilas e os malmequeres
Tocar-me no rosto e no peito...
Deixo que os meus olhos distingam as cores
E pinto no ceú as nuvens
Daquilo que tu quiseres...

Eu ainda não cresci...
Quando pela noite espero...
Para contar as estrelas,
Inventar uma constelação,
Ou eleger as mais belas...

Eu ainda não cresci...
Quando a chuva acolho
Sem ninguém para me castigar!
Quando piso as poças e a lama...

E vou percebendo
Que é a vida me chama...
Para com ela me divertir...
E serei sempre a criança
Quando por mim te cruzares
E eu estiver a sorrir...

Uma grande conspiração!

Uma velhinha judia senta-se, num avião, ao lado de um matulão norueguês. Está sempre a olhar fixamente para ele. Finalmente, vira-se para ele e pergunta:
- Desculpe, o senhor é judeu?
-Não - responde o norueguês.
Passados alguns minutos, ela olha para ele outra vez e pergunta:
- Esteja à vontade, pode dizer-me: o senhor é judeu não é?
- Não, não sou - responde ele.
Ela continua a olhar para ele e volta a dizer:
- Tenho a certeza de que você é judeu.
Para impedir que ela continue a incomodá-lo, o homem responde:
- Está be, eu sou judeu.
Ela olha para ele e abana a cabeça, dizendo:
- Tem piada, não parece nada.

terça-feira, 2 de agosto de 2005

Um Outro Fato Marcante

Há muitos anos, meus pais, minha mulher, meu filho e eu jantamos num desses restaurantes onde o cardápio está escrito num quadro-negro. Depois de uma ótima refeição, o garçom colocou a conta no centro da mesa. Eis o que aconteceu:

http://www.golfinho.com.br/metaforadasemana.htm
Tudo já foi dito uma vez, mas como ninguém escuta é preciso dizer de novo.

(André Gide)