Ana Sousa
“Pensamento” e “vida” são o que chamamos nominalismos, termos abstratos a que cada um lhe pode dar a sua própria interpretação. Não sei bem o que a Ana entende por isso, de qualquer forma aqui vai uma possível resposta.
Possivelmente que me não tenho expressado bem pois tem havido más
interpretações do que digo. Nunca disse que os pensamentos não comandam a vida.
Nunca poderia dizer tal!
Certamente que os nossos pensamentos (em PNL falamos de “representações
internas”, o que significa o conjunto de imagens, sons, palavras, sensações
primárias, cheiros e paladares) determinam os nossos estados e os nossos
comportamentos.
Esse princípio é a base da PNL e no que acredito plenamente. Mas ficar por
aí é superficial e não nos leva a parte nenhuma.
A questão é que, em geral, na prática diária, não temos praticamente
controlo nenhum sobre as nossas representações internas. E daí a necessidade da
PNL (e de outras disciplinas) para conhecermos o processo e lidar melhor
connosco e com as nossa mente. Se fossemos senhores das nossas representações
não tínhamos necessidade da PNL. Controlávamos os nossos pensamentos e assim a
nossa vida.
PNL é precisamente o estudo da nossa experiência subjetiva (entre outras
coisas, de como se forma o tal “pensamento”, as representações internas…), e a consciencialização
desse processo e das suas leis. Só a partir daí podemos começar a lidar
(e não controlar) o pensamento, o qual naturalmente se processa de forma
automática como diálogo interno, fora do nosso controlo!
O que determina a nossa vida, os nossos estados, os nossos pensamentos, o
nosso comportamento, as nossas decisões são processos de que nós, na maioria das
vezes não temos a mínima consciência: são valores, preferências psicológicas,
emoções baseadas em acontecimentos passados, crenças, significados que
atribuímos à linguagem, etc.
Ora é precisamente este o objeto de estudo da PNL e como podemos utilizar
estes conhecimentos para realizar o nosso sentido de vida!
José Figueira
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