A grande metáfora existencial do desapego

Possivelmente que, semelhante a muitos outros dos meus outros dias, estou hoje num daqueles meus dias sentimentais.
Recordo-me das últimas palavras que pronunciei no domingo, ao fim do oitavo practitioner em Portugal: compartilhem!
Eu mesmo estou naquela onda do compartilhar, compartilhar as coisas que me tocam:

Acabei de receber um e-mail de M. Ele escreve:

" É fantástico como um Salto de Queda-livre mexe connosco.
Tenho uma colega que já fez tudo e mais alguma coisa, já deu a volta ao mundo. Foi saltar com o marido no Domingo (saltaram juntos no mesmo voo) e diz-me que foi dos melhores dias da vida dela.
É impressionante e comovente ver como nos marca para o resto da vida.
Houve alguém que, após saltar, disse: "A partir de hoje, nunca mais serei o mesmo".
Assim espero daqueles que vão lá, mudem, mudem todos, para melhor, claro........."

Obrigado M. Obrigado.

Se os rotineiros se sentirem felizes com a rotina tudo bem. O meu mapa não é o mesmo que o mapa do mundo dos outros.
É para mim tudo uma questão de resposta sincera a uma pergunta que se me impôe sempre, a cada momento, uma pergunta com que me sou confrontado já durante toda a minha vida: - qual é o SIGNIFICADO?
E descobri: É a Metáfora. E cada um tem a sua.
Se calhar, a queda-livre foi uma das minhas últimas metáforas mais importantes da minha vida.
E a vida, claro, continua.

Obrigado.