Segue-se uma introdução altamente pensada e repensada sobre o significado da questão simbólica e o seu emprego em metáforas:
Conheço uma menina a quem todas as galinhas obedeciam. Viham comer-lhe à mão.
Intrigado perguntei como é que ela fazia isso.
Ela respondeu-me que tinha a ver com "nomes". Ela chamava as galinhas pelo próprio nome.
Ora eu sei muito sobre "nomes". Sei que as coisas só passam a existir se têm um "nome".
Sei que uma menina na Holanda que tem coelhos, a cada coelhinho dá um nome: Bolinha, Rebuçado, Tigre, Gordinho, Pantera, Espírito, etc.
Sei que numa conversa com partes (sub-personalidades) é muito importante que a "Parte" revele o seu "nome" ou o "nome" pela qual quer ser chamada.
Ora a menina tinha tantas galinhas que fiquei muito curioso como é que ela fazia para distiguir cada galinha pelo verdadeiro "nome".
Felizmente que era uma miúda muito esperta e me ajudou logo a perceber o mistério. Ela revelou-me:
- É muito simples, todas têm o mesmo nome: "Pita", "Pita", "Pita". "Pita", "Pita"...
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