Podes ser filho do silêncio, da indiferença, da cumplicidade com a neutralidade. Podes ser filho dum lavar de mãos. Podes ser filho de tudo o que já foi feito, no vão de uma escada, no limite das fronteiras. Podes ser filho sem memória no coração dos homens para quem já não haja o ultimo perdão. Podes ser filho e não ter pai, mas nunca deixes de pintar o teu coração por dentro, para que um dia quando souberes o que isso é não sintas o que hoje senti.
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