— Era uma vez um Rei que dizia frequentemente "Não acreditem em mim, não acreditem em mim". As leis não fazem com que as pessoas fiquem melhores — "Se não funcionar, faça doutra maneira" Elas precisam, antes, de praticar certas coisas de maneira a entrar em sintonia com a verdade interior, que se assemelha apenas levemente à verdade aparente. O Rei, foi perdendo credebilidade junto do seu povo até que , decidiu que poderia, sim, fazer com que as pessoas observassem a verdade, que poderia fazê-las observar a autenticidade — e assim o faria.O acesso à sua cidade dava-se através de uma ponte. Sobre ela, o Rei ordenou que fosse construída uma forca.Quando os portões foram abertos, na alvorada do dia seguinte, o Chefe da Guarda estava a postos em frente de um pelotão para testar todos os que por ali passassem. Um edital fora imediatamente publicado: "Todos serão interrogados. Aquele que falar verdade terá seu ingresso na cidade permitido. Quem mentir, será enforcado." ao que Rei disse "muito bem, muito bem" Um homem grandalhão, na ponte entre alguns populares, deu um passo à frente e começou a cruzar a ponte.— Onde é que o senhor pensa que vai? — perguntou o Chefe da Guarda.— Estou a caminho da forca — respondeu o grandalhão, calmamente.— Não acredito no que diz!— Muito bem, se eu estiver a mentir, pode enforcar-me.— Mas se o enforcarmos por mentir, faremos com que aquilo que disse seja verdade!— Isso mesmo - respondeu o homem grandalhão, sentindo-se vitorioso. — Agora vocês já sabem o que é a verdade: é apenas e sempre a tua verdade...e o chefe da guarda disse "Que confusão" ao que o Rei retorquiu"A confusão é o inicio de uma nova realidade"" Não acreditem em mim" "A verdade não existe"...até que a rainha empertigada com tanta filosofia se levanta e diz, "porque se perdem a contar histórias e não dizem a verdade ao povo?" E nesse preciso momento o rei descobriu que a rainha não existia e que o povo ainda continua a acreditar nele.
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