segunda-feira, 6 de setembro de 2004

Na ponta dos meus dedos

Como estas palavras que teimaram juntar-se na ponta dos meus dedos...procuram substituir os ais que escrevo com os lábios e sinto o retorno duma carícia perdida numa viagem na linha do tempo e assim vou ficando, numa tentativa absurda de fugir ao medo da saudade do teu gosto, pela simples razão que o meu coração me diz o que quero ouvir.

1 comentário:

José Figueira disse...

Não esperes mais. Faz o que já fazes.
Continua falando do que o teu coração fala sem fugir ao medo da saudade.
Nem tentes fazer outra coisa.
Fazendo isso recebes a carícia que desejas e encontras-te a ti
e ao outro
na linha do tempo.
E isso faz com que ela brilhe mais e mais
e que da ponta dos dedos, por muitos anos, saiam diamantes