A minha vida foi sempre vivida como um "border line". Na necessidade de me sentir como Jesus quando com 12 anos entrou no templo e os sacedortes fizeram silêncio para o ouvir. Na procura dos ideais por um mundo melhor e na constação da sua impossibilidade voltar-me contra mim. Na procura da Maria Madalena para atenuar o peso da cruz e a certeza da ressurreição ao terceiro dia daqueles que me quiserem levar consigo. Quando o que digo perturba. Quando o que penso incomoda. Quando o que sinto não afecta. Quanta amargura. Quanta dor, mas que uma restea de sol consegue alimentar na esperança de sair do estado comatoso. A border line possivelmente será o estado actual e conseguir voar provavelmente o estado desejado. Era uma vez...
2 comentários:
És como um "border line", dizes tu.
És ainda mais inteligente ao confessares-te assim.
Já sabes então a minha resposta:
- tens em ti todos os recursos para manteres-te assim!
nessa tua zona conflictuosa de conforto...
pelo menos... enquanto não quiseres utilizar os teus mesmos recursos
... para saires daí
"Ser-se autêntico, não sendo apenas um figurante só se justifica quando se procura ser feliz"
Já nessa altura eras um verdadeiro Pniliano. (Zé, estarei muito errada?)
Sinto-me feliz por me deixares ser tua amiga há já alguns anos. Eternamente "brigada".
Enviar um comentário