Os que amanos ou não amamos, os outros, serão sempre livres independente das minhas representações.
É esse para mim se calhar o verdadeiro significado do Amor, a tal lei que me ultrapassa.
E há também possivelmente a lei da minha vida - a exigência primeira e última, ao ser lançado na vida: o de não poder ter alternativas para não ser livre - quer queira quer não.
Tanto eu como os outros obedecemos à lei da liberdade.
Não conquisto nada, mas estou livre de conquistar a ilusão que conquistei um dia a liberdade.
Os que não voltam e que amei um dia, tenho-os comigo.
Mesmo os que me causaram dor, aqueles que julgo ter tido e que não posso apagar nunca mais da minha memória.
Serão os meus amigos. Irão comigo... É essa a minha única liberdade. Levá-los comigo.
A liberdade de nunca ter o poder de os apagar.
Aprendi que a liberdade ilusória de os afastar, de os recusar, de os desprezar, era assumir a liberdade de recusar a Vida. A Liberdade.
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