sexta-feira, 12 de novembro de 2004

A Cinderela na gíria

E era uma vez...
Há bués da time havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
A Cinderela, Cindy p'ós amigos, parecia que vivia na prisão, sem tempo para sequer enviar uns mails.
Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a
madrasta fazia-lhe bué de cenas. É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ía acontecer : uma party!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.
Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coché, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana e ela ficou a parecer uma g'anda febra. Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir.
Ao entrar na party topou um mano cheio do papel, que era bom comó milho e que também a galou. Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "ól naite long" até que ao ouvir as 12 ela teve de se axandrar e bazou. O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato. Como era um alta cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que tiveram um g'anda vaipe quando souberam que eles iam juntar os trapos.
No fim, a garina e o chavalo curtiram largo e foram bueréré de felizes
Luís de Almeida

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito BOM!