Meditar é destruir a "segurança", e há grande beleza na meditação, não a beleza das coisas produzidas pelo homem ou pela natureza; é a beleza do silêncio. Este silêncio é o vazio no qual, e a partir do qual, todas as coisas fluem e têm a sua existência. Não pode ser conhecido; o intelecto e a emotividade não podem chegar até ele; não há caminho para o silêncio e um método para tentar alcançá-lo é invenção dum cérebro ambicioso. Todos os caminhos e meios de que se serve o "eu" calculista têm de ser completamente destruídos; todo o movimento para a frente ou para trás, o modo como funciona o tempo, tem de cessar, sem nenhum amanhã. Meditação é "destruição"; é um perigo para aqueles que desejam levar uma vida superficial e uma vida de fantasia e mito.
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