quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

Duas formas de morrer um dia...

Um amigo meu que morreu há alguns anos atrás com um grande sentimento de culpa, arrependimento e frustração, confessou-me o que mais o impressionou na vida:
Um amigo tinha-lhe confessado antes de morrer:
- Possivelmente que as coisas na minha vida que valeram mesmo a pena foram os “erros”, os “desvios”, as “aberrações”, os “enganos”, os “desafios”, as “monstruosidades”, as “incorrecções”, a “anarquia”, as “provocações”, as “deselegâncias”, as “bagunças, as “excepções”, as “irregularidades”, as “anormalidades”, as “tentações”, os “apetites”...
O amigo do meu amigo morreu feliz!

Enquanto que o meu amigo que morreu há alguns anos atrás, morreu talvez até cedo demais com um grande sentimento de culpa, arrependimento e frustração.

1 comentário:

Anónimo disse...

Começo a tomar cada vez maior consciência que "normalidade" e "colapso cardíaco" são o que vocês em PNL chamam de "equivalência complexa"