sexta-feira, 17 de junho de 2005

O Processo da Transformação Essencial

As pessoas preocupam-se com a realização da felicidade porque estão inquietas. A maioria dos problemas do mundo advém do facto de que as pessoas procuram ser felizes. A felicidade não existe (veja Círculos Viciosos e a libertação). Ou melhor, a felicidade que procuram, afigurar-se-á sempre insuficiente.

O que as pessoas procuram é um significado maior das suas vidas, o Estado Essencial, e dão-lhe diversos nomes: Deus, Nirvana, Amor Incondicional, Ser, Paz Interior, Unicidade...

As pessoas pensam que para atingir este significado último têm que passar por toda uma escala de estados (objectivos), ou às vezes à falta de melhor, vão ficando pelo caminho.

Exemplo duma escala de objectivos (as escalas são altamente pessoais):

Controle
Valorização pessoal
Sensação de ser amado
Auto-realização
Felicidade
Sensação de amor (mais profundo)
União com Deus

Cada um dos elementos da escala leva consigo a sensação do objectivo anterior e simultaneamente uma certa sensação de vazio – o que é que há ainda mais?

Ora é possível entrar no Estado Essencial aqui e agora. Isso pode fazer-se através dos aspectos de nós que achamos indesejáveis.
É por isso que eu digo por brincadeira:
“O caminho para o céu faz-se através dos nossos diabinhos”.

Para quem quer saber mais, leia então

Transformação Essencial, Atingindo a nascente interior
(Core Transformation: Reaching The wellsping Within)
Connirae Andreas e Tâmara Andreas
Sumus editorial, Brasil

A Transformação Essencial é PNL pura. Para quem conhece os níveis Neurológicos de Comunicação em PNL, estas técnicas trabalham ao nível neurológico da Identidade e da Espiritualidade.

Galgar todas as montanhas
A transformação essencial é um processo, e não um evento isola­do. Cada etapa ajuda a revelar o próximo nível. Minha experiência de evolução pessoal assemelha-se à escalada de uma alta montanha. Quan­do eu tinha nove anos, tive a oportunidade de escalar o Pike's Peak no Mississippi). Eu era a mais nova do grupo e estava em estado de êxtase. Até hoje lembro-me do início da escalada. Não podíamos ver o pico mais alto da montanha, mas estávamos satisfeitos em ir subindo em direção a ele. Começamos a escalada, e logo atingimos o pico da primeira "colina". Quando chegamos lá, ficamos maravilhados com o nosso progresso. De lá, podíamos ver o próximo pico, mais alto, que nos levaria ao topo. A cada pico que atingíamos, um outro, mais alto, se tornava visível. As­sim, "descobrimos" oito picos, que nos levaram ao topo do Pike's Peak.
Sempre que você chegar a um "pico" dentro de você, agradeça por ter chegado lá e observe o progresso que fez. É ao chegarmos a um pico que podemos ver claramente o que vem a seguir. É o nosso progresso interior que nos permite observar o próximo passo, que agora se torna possível para nós. Nessa jornada interior, não existe um pico "mais al­to", um ponto de chegada.
E, acima de tudo, lembre-se de que isso é um processo fácil, alegre, leve, destinado a nos ajudar a descobrir a luz onde julgávamos só haver trevas...

Connirae Andreas

Sem comentários: