Quantos de nós ainda se lembram daquela convicção de infância – aquela convicção profunda de que cada ser humano tem algo de único a transmitir e a afirmar no mundo para oferecer ao futuro?
Quantos de nós se lembram ainda daquela convicção de que em cada um de nós há um talento, há algo genial adormecido esperando para ser desperto e posto em prática?
Quantos de nós?
Quantos de nós olham para esse momento longe no passado e olham para ele e pensam-no como uma ingenuidade de infância, esquecendo-se que futilidades cresceram e criaram raízes?
Quantos de nós?
Quantos de nós vão decidir aqui e agora que a aparente ingenuidade é o resultado da adopção social dos princípios que uma cultura nos quer fazer acreditar como sendo a "realidade". Ou que fomos nós que nos impusemos esta "realidade"?
Quantos de nós decidiram aqui e agora criar aquele extra, algo que fique na mundo ao serviço do crescimento dos outros, mesmo que seja uma pequena parte?
Quantos de nós decidimos vir a ser mencionados com orgulho pelos nossos filhos e filhas, netos e netas, bisnetos e bisnetas, porque decidimos realizar aquele convicção de infância, realizar um extra que fique para dar uma contribuição à melhoria do mundo?
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