É um termo adoptado do comércio por Stephen Gilligan na sua terapia de “self-relations” a que ele deu um novo significado, tal como muitos outros termos tradicionais têm sido adoptados em PNL, que lhes abriu uma nova amplitude. O termo foi depois empregue por Robert Dilts. Deu-lhe o significado de “coach ao nível da identidade”. Neste sentido o termo ultrapassa a terapia e entra no domínio das relações sociais como ponto de partida nos contactos diários – o nível da conversa de café nas relações sociais (“não há nada a fazer, eles são mesmo assim, é sempre o mesmo por toda a parte, não posso fazer nada, é impossível, etc.”) dá lugar à valorização do potencial humano: “tens um potencial para contribuir, é importante participar, representas uma mais valia, és bem-vindo, é possível, és capaz, mereces, etc.”
Falando dos níveis neurológicos, “sponsoring” ocupa ao nível da identidade o lugar que “rapport” ocupa ao nível do comportamento e das competências. A valorização do indivíduo ao nível da identidade tem consequências extraodinárias para a sua auto-imagem, desperta possibilidades ilimitadas e cria aquela relação de amizade a que já Dale Carnegie se referia há já décadas atrás em `como criar amigos e boas relações’ - uma fórmula mágica que ele estava propagando com o fim de ensinar que tudo é possível na vida quando se quer, como se pode chegar a milionário se neste momento ainda se está a vender jornais.
As intenções de `sponsoring`no quadro da PNL, vão muito além da criação de amigos para realizar os nossos fins pessoais. O fim em PNL é mais altruístico: - usamos “sponsorig” porque estamos empenhados na valorização individual, no despertar de todas as nossa possibilidades e do outro para criar um mundo melhor.
E é tão simples:
- Mencione algo de positivo que vê, ouve, sente no outro. Faça com que depois do encontro consigo o outro se sinta uma melhor pessoa, com mais capacidades.
Os efeitos são indescritíveis.
Claro que isto só funciona se você for congruente, se estabelecer contacto ao nível da identidade, se desistir do teatro social da conveniência, da formalidade e do interesse pessoal.
E isto exige uma humanidade ao nível da magia espiritual.
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