quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Histórias que uma avó contava

Deixe-me contar-lhe um poema que li um dia, já não sei onde, de repente surgido assim vindo lá do fundo das memórias...


Passeando no escuro da noite na aldeia distante no tempo...

Larga a minha mão, disse a avó um dia,
Emprega os teus pés, dá os teus próprios passos.
A noite de Dezembro pode ser fria
Mas o teu coração é forte.

Aquece e ilumina o teu caminho
E se puderes dá um pouco de brilho ao caminho dos outros,
Dizia cantarolando,
Tens a minha bênção, meu neto!


Para todos, uma feliz Natal e
Que os desejos mais íntimos e significativos
Venham a ser satisfeitos!
E se cada um der o seu quinhão iluminando o caminho dos outros
Aquece-se e aquece.
E todos, um por um, tem mais para dar do que pensa que pode.
Somos imensamente ricos!
A noite do mundo pode ser fria, mas o coração é forte.
Um obrigado àquela avó da história saída do fundo das memórias...

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