quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Dores nas costas, dor de cabeça?

1. Anote a intensidade da dor numa escala de 1 a 10

2. Crie uma imagem da dor

3. Investigue as sub modalidades da imagem (localização mental, cor ou preto e branco, brilho, imagem associada ou dissociada, tamanho, movimento, forma, nitidez, som ou sem som, volume, tonalidade, timbre, direcção, ritmo, pressão, temperatura, etc.)

4. Experimente transformar as sub modalidades, experimente com cores, introduza outros elementos que possam transformar os atributos da representação interna – o vento que sopra e afasta a imagem, por exemplo. A dor desapareceu? O que se transformou já?

5. Se a dor ainda não desapareceu, imagine um ecrã e imagine-se como tirando a dor do seu corpo e projectando-a no ecrã, como se estivesse a ver um filme.

6. Diminua o tamanho da imagem e torne-a como se fosse um balão e imagine agora o balão a subir a subir cada vez mais alto.

7. Quando o balão desaparecer nas nuvens anote se ainda sente alguma dor empregando a escala. Muito possivelmente que a dor foi bastante reduzida ou desapareceu.

(este exercício combate os sintomas, não substitui um tratamento das causas)

2 comentários:

Anónimo disse...

tenho muita dor lombar a dor vem pro pé da barriga e muita dor de cabeça quando doi a regiaao lombar sinto dor no femor e no joelho tambem,fiz ultasom e isames de urina e rim nao deu nada no exame o que poderia ser já faz mais de mes me ajde

José Figueira disse...

Em primeiro lugar, deixe que os médicos continuem a procurar pela causa.
Com sub-modalidades, experimente pôr a dor a girar ao contrário (em geral movimenta-se mentalmente segundo os ponteiros do relógio).
Consulte, para além do médico, um bom terapeuta - qual é a mensagem da dor?
Como está com a "congruência" na sua vida?
Experimente "mindfulness", meditação, yoga, ou qualquer coisa desse género.
E, claro, se quiser perder a dor, terá primeiro que a aceitar. Quanto mais luta contra o que não quer, mais recebe precisamente aquilo que não quer.
Ests são as coisas que, por agora, me vêm à cabeça.