Miguel Pina e Cunha é director do MBO da Universidade de Lisboa e escreve hoje sobre organizações neuróticas no suplemento “Economia” do Diário de Notícias:
Organização no divã:
Na organização paranóica, as suspeições dos gestores resultam na ênfase nos sistemas de informação e controlo.
A organização compulsiva é dada aos rituais e ao seguimento judicioso de planos e rotinas.
A organização dramática tende a ser hiperactiva, impulsiva, aventureira, perigosamente desinibida.
A organização depressiva é marcada por excesso de burocracia, inactividade, conservadorismo extremo e falta de confiança.
A organização esquizóide caracteriza-se pelo vazio de liderança no topo. Líderes emocionalmente frios, afastados e desinteressados tendem a gerar arenas de luta política intensa nos níveis da base.
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