terça-feira, 15 de maio de 2007
Ser feliz ou ter razão
Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair. Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem a certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber : Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais. E ela diz: Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite. Essa pequena historia foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência :Quero ser feliz ou ter razão ?Pense nisso e seja feliz.
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2 comentários:
É impressionante como uma historia do quotidiano e de uma situação comum e banal, pode ilustrar a maneira como agimos.
Sou do género de pessoa que raramente coloca esta questão... Mas agora antes de mover céus e terra pata provar que tenho razão... vou pensar primeiro: Tenho razão ou quero ser feliz???
cada caso é um caso.. e neste exemplo adequa-se mas não acredito que tenho de perder a razão para ser feliz, até porque mais cedo ou mais tarde a historia deve acabar mal, se a minha passividade no longo prazo for atingindo níveis altíssimos.. o resto também se vai desmoronando.
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