Foi um dia mágico no aeródromo de Évora ontem 1 de Novembro. Saltaram 13 pessoas em queda livre. Um grande número de Pnlianos. Estava presente um grupo de mais de 20 amigos. Pnlianos, amigos e amigas, família, namorados, namoradas...
Sem exagero, as experiências foram formidáveis. A expectativa, o nervosismo interior e depois, as reacções quase unânimes depois do “salto” – talvez a experiência mais emocionante da vida!
Os Pnlianos, talvez mais atentos ao processo de “tornar conscientes processos inconscientes”, traduzem a experiência subjectiva em aprendizagem, empregam a metáfora deste pulo, desta saída da zona de conforto a caminho da liberdade, o voo em queda livra a mais de 200 quilómetros à hora, para afirmar: - se sou capaz de fazer isto, quantas outras coisas não sou ainda capaz na minha vida.
E fechámos a noite com um jantar todos juntos, uma celebração digna, a celebração dum dia inesquecível em que os “deuses da meteorologia” nos foram altamente favoráveis. Em que muitos de nós abriram novos caminhos para quantos outros saltos na vida.
E, sobretudo, se calhar ainda mais importante do que esta nova âncora de suporte a todos os objectivos que possamos vir a realizar, foi a experiência do grupo enorme de pára-quedistas no avião, a brincadeira, a alegria, a sensação de vivenciar um aqui e agora com toda a intensidade, da camaradagem, do apoio, das anedotas, dos gestos, dos olhos e, no final, já cá em baixo, com a sensação de segurança de ter os pés na terra, o abraço, os abraços, os abraços e beijos inesquecíveis daqueles que já tinham feito a experiência e daqueles felizardos que ainda estavam à espera da sua vez.
Não há palavras...
Sem exagero, as experiências foram formidáveis. A expectativa, o nervosismo interior e depois, as reacções quase unânimes depois do “salto” – talvez a experiência mais emocionante da vida!
Os Pnlianos, talvez mais atentos ao processo de “tornar conscientes processos inconscientes”, traduzem a experiência subjectiva em aprendizagem, empregam a metáfora deste pulo, desta saída da zona de conforto a caminho da liberdade, o voo em queda livra a mais de 200 quilómetros à hora, para afirmar: - se sou capaz de fazer isto, quantas outras coisas não sou ainda capaz na minha vida.
E fechámos a noite com um jantar todos juntos, uma celebração digna, a celebração dum dia inesquecível em que os “deuses da meteorologia” nos foram altamente favoráveis. Em que muitos de nós abriram novos caminhos para quantos outros saltos na vida.
E, sobretudo, se calhar ainda mais importante do que esta nova âncora de suporte a todos os objectivos que possamos vir a realizar, foi a experiência do grupo enorme de pára-quedistas no avião, a brincadeira, a alegria, a sensação de vivenciar um aqui e agora com toda a intensidade, da camaradagem, do apoio, das anedotas, dos gestos, dos olhos e, no final, já cá em baixo, com a sensação de segurança de ter os pés na terra, o abraço, os abraços, os abraços e beijos inesquecíveis daqueles que já tinham feito a experiência e daqueles felizardos que ainda estavam à espera da sua vez.
Não há palavras...
2 comentários:
É isso mesmo que o José descreveu…um dia inesquecível…não conseguiria descrever melhor! Não tenho se quer palavras a acrescentar…foi A EXPERIENCIA DA MINHA VIDA! Ameiiiii!!!!!
Saltar de para quedas…
Se me tivessem proposto tal desafio há um ano atrás eu teria disparado um rotundo “não, obrigada” e não teria sido capaz de evitar um arrepio, espinha acima, com a simples antevisão da coisa. Se me tivessem feito sentir “inferior” por não ir, eu até teria ido… mas só para provar aos outros que afinal (não) era (in)capaz.
Eu explico.
Recordo ainda bem demais e no corpo todo, a sensação de horror que tive quando aos 5 anos entrei pela mão do meu bem intencionado pai na montanha russa de Lisboa; a sensação voltou quando, já pela mão da minha filha ainda criança, fui levada põe ela a embarcar no comboio escuro de um divertimento radical da Eurodisney. “Óh mãe… não me digas que afinal não vens mesmo…”. Eu fui, mas foi tudo menos bom; guardo algures uma foto do meu rosto espavorido de pânico naquilo que era para ser uma experiência agradável de férias em família.
Há 20 anos desci mais morta que viva a escadaria do zimbório da catedral de Santa Luzia e precisei de uma boa meia hora para me controlar, deixar de tremer o suficiente para dar uso às minhas pernas e enfrentar a descida de umas escadas velhas, estreitas e tremeliquentas; há 15 anos, não fui capaz de descer as escadas rolantes do pavilhão português na exposição de Sevilha, devido à sua inclinação demasiado íngreme … Abismo... Bloqueio total… Pânico.
Há 5 fiz uma auto-terapia de choque, pouco ecológica mas que acabou por ter bons resultados, para ser capaz de entrar num elevador sozinha; estava farta de me sentir envergonhada com esta profunda limitação que eu sentia ser ridícula e me fez subir 10, 12 andares a pé.
O medo das alturas e das profundidades tem-me acompanhado de perto.
Saltar de para quedas, para mim… em 2007 e a data é importante porque em 2006, ou 2005 eu até poderia ser capaz de pedir que me empurrassem só para não passar pela “vergonha” de ser a única a não ser capaz de dar o passo final… não teve nada a ver com a emoção da coisa, com a descarga de adrenalina, com a sensação que eu já desconfiava que fosse imensamente embriagadora. Não me enganei. É mesmo embriagadora. Tanto que não a consigo comparar com nada que já tenha experienciado. Lembro-me de vir por ali abaixo, a sentir um dos nossos “Yeeesss!!!” por estar a contactar com algo absolutamente novo, aos 42 anos de idade. Adrenalina, novidade, emoção forte foram um bónus aliciante, fantástico, inesquecível, mas não foram o meu trigger.
Saltar de para quedas, para mim, em 2007… tinha isso sim, a ver com uma metáfora de atravessamento. Daqueles gordos. Atravessamento dos meus limites, dos meus medos, das minhas hesitações… o libertar da carga e da bagagem pesada que transporto na minha mochila e me faz andar mais devagar do que quero e gosto. Os 4200 metros de queda livre foram e são 4200 de aproximação ao que eu quero permitir-me ser. E não digo ser. Digo permitir-me ser. Somos nós quem nos paramos.
Estou profundamente grata ao Zé Figueira pelos desafios que nos propõe depois de os ter tornado ecológicos. Usar a energia em vez da força bruta tem sido uma das melhores lições que a PNL me tem dado e julgo não estar a ser precipitada ao acreditar que essa aprendizagem jamais poderá ser esquecida.
Estou profundamente grata ao Raul e ao Hélder, da Blue Emotions, pelo carinho, pela atenção, pelo cuidado amável e cordial com que nos trataram e pela forma como nos fizeram sentir seguros. O ambiente ajudou imenso à festa.
Estou profundamente grata a este grupo de PNLianos. Palavra de honra que gostei tanto das suas descidas, como da minha. Sinto a importância que isto teve para cada um deles. Passa pela aproximação ao cerne, pelo descascar de mais algumas das cascas da cebola de que o “nosso” Zé tanto fala. Sei e sinto que todos vibram a uma só frequência com as conquistas individuais e isso é muito, muito bonito. A Ana dizia que nos sente como família. Eu sinto-vos como família.
O dia foi mágico, foi marcante. Foi inesquecível. Vou repetir, sem dúvida.
Depois do salto?
Estou convencida que muitas portas se nos abrirão, por dentro. E que seremos todos capazes de deixar brilhar mais e mais e mais a nossa luz.
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