Há uns anos atrás dei cursos de treino mental para jogadores do golfe. Fiz para isso um estudo muito exaustivo de gurus como Timothy Gallwey, Alan Fine, Joseph Parent e até Deepak Chopra (que escreveu um livro sobre “Jogar golfe de forma espiritual”). Passei também alguns dias de treino no território, onde aprendi, entre outras coisas, que não era de bom tom usar blue jeans e que o pólo se devia meter dentro das calças. Baseado na Programação NeuroLinguística desenvolvi o meu próprio programa específico para jogadores de golfe, ao que parece até com certo sucesso. Parei nesta actividade por diversas razões, uma delas é que, pura e simplesmente, o Golfe e tudo a ele associado, não tem nada a ver com o meu mapa do mundo.
Mas foi uma experiência formidável. Recordo-a com muito prazer.
Mas foi uma experiência formidável. Recordo-a com muito prazer.
Entretanto uma grande amiga minha psicóloga e practitioner PNL foi convidada para dar coach mental a futebolistas num clube profissional português
Como tenho todo o meu trabalho desse tempo num CD, agarrei nele, meti-o no computador e fiz por momentos uma regressão no tempo. Confesso que me espantei da qualidade do meu próprio programa. Mas o que mais me divertiu foi uma anedota que não resisto em compartilhar. Desculpem-me.
Golfe e o significado da vida
Bill está mesmo à beira do putt no seu 5º green num campo de golfe ao longo duma estrada secundária de província. Naquele mesmo instante passa um cortejo fúnebre.
Ora Bill é célebre pelo seu alto grau de concentração.
E, inesperadamente, naquele mesmo momento, Bill ergue-se e tira o seu boné. É um momento de silêncio total.
Sid, o seu amigo, olha para Bill com olhos esbugalhados de espanto:
- Que respeito da tua parte Bill - diz Sid. - Nunca, mas mesmo nunca nos anos em que jogamos juntos te tinha visto interromper um putt. Estou pasmado.
- Oh! - responde Bill mais ou menos indiferente - era o mínimo que podia fazer. No fim de contas fizemos juntos 40 anos de casados.
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