Rapport, uma palavra que vem da terapia e que significa qualquer coisa como bom contacto, harmonia, confiança mútua predisposição das pessoas se seguirem uma à outra em pensamento e emocionalmente, foi modelada por Bandler e Grinder nos anos 70 a partir de grandes terapeutas. Descobriram que as pessoas estabelecem rapport através da sincronização de reacções fisiológicas. Um processo inconsciente. Quando as pessoas se espelham, quer dizer, quando combinam reacções não verbais, mas também estilos de pensamento e emoções, as pessoas entram “na mesma onda”. Claro que se pode perguntar quem nasce primeiro, se é a galinha ou o ovo, mas o que é certo é que a coisa funciona e é um dos pilares mais básicos da PNL.
Investigadores italianos descobriram em 1990 que possuímos células no nosso cérebro que são activadas da mesma forma se a gente coça o nariz ou se vê alguém coçar o nariz. Primeiro notaram isso nos macacos, não fazia a mínima diferença para as ditas células se era o macaco que agarrava num amendoim ou se era o tratador dos macacos que fazia isso. Possuímos neurónios próprios para o espelhamento. É por isso que a gente se pode encolher e sentir a mesma sensação quando vê uma aranha enorme a passear em cima da barriga de alguém, por exemplo, ou quando vê alguém a passear numa corda a 30 metros de altura. Se uma pessoa movimenta o pezinho, outra acaba por fazer o mesmo. Quanto maior é a relação mais as pessoas se imitam. Se se imitam é provável que se achem mais simpáticas uma à outra.
Parece até que empregados (as) de mesa recebem uma gorjeta maior quando parafraseiam exactamente a encomenda do cliente.
(Science Maio 2005; Mind Hacks, Stafford & Webb)
imagem:
http://www.friscostore.nl/blog/index.php?/archives/18-FRISCOSTORE-IS-AAN!!!.html
Sem comentários:
Enviar um comentário