Assisti com alguma emoção, confesso, ao atravessamento destas tábuas todas. Parabéns!
Congratulo-me com o vosso sucesso; primeiro, porque ver o brilho dos outros me comove sempre; é uma paisagem bonita de cortar o fôlego, não importando se são desconhecidos ou se fazem ou não parte das nossas vidas. Depois, porque relembro o meu.
Atravessar esta tábua há quase dois anos atrás, permitiu-me atravessar muitas outras, entretanto. Muito diferentes, mas que eu, por isto ou por aquilo, não julgava possível, ou fácil, ou sequer... dentro do que eu merecia.
Atravessar esta tábua fez-me estar disponível finalmente, para atravessar outras e julgar-me à altura de o fazer. Ao contrário do que defendem os livros de auto-ajuda, acho que há uma enorme distância entre o "querer" e o poder.
O poema da Marianne Williamson, " A return to love" (1992), explica tudo:
"Nosso medo mais profundo não é o de não sermos bons o suficiente. O nosso medo mais profundo é o de sermos poderosos além das medidas. É a nossa luz, e não a nossa escuridão, o que mais tememos. Por isso nos perguntamos: Quem somos para nos considerarmos brilhantes, maravilhosos, talentosos, fabulosos? Nós somos crianças de Deus. A nossa falsa humildade não vai servir o mundo. Não há nada de iluminado nesse encolher-se para que outros não se sintam inseguros à nossa volta. Estamos todos aqui para irradiar como fazem as crianças e a medida em que deixamos a nossa luz brilhar, inconscientemente damos aos outros permissão para que brilhem também. A medida que nos liberamos do nosso próprio medo, a nossa presença, automaticamente libera outros para que façam o mesmo."
Estou absolutamente convencida que esta é uma experiência marcante; aconselho-a a todos.
5 comentários:
«........mini-spam........»
'Guerra' aos Bandalhos Éticos
[Separatismo na Europa]
---> Não sejam uns IMBECIS: a luta pela sobrevivência não se faz com discursos de cidadão infantil (vulgo discursos de bebé-chorão)!
---> A luta pela sobrevivência é [sempre foi] uma coisa difícil e complicada!
---> De facto, a luta pela sobrevivência implica uma declaração de guerra contra os inimigos!
---> Para que os nativos europeus, no futuro, possam ter o SEU espaço no planeta há que declarar 'guerra' (leia-se SEPARATISMO) aos Bandalhos Éticos (vulgo Bandalhos Brancos).
---> Ora, como NUNCA conseguiram construir uma sociedade sustentável (ou seja, uma sociedade dotada da capacidade da capacidade dotada da capacidade de renovação demográfica) sem à custa da repressão dos direitos das mulheres (mulheres tratadas com úteros ambulantes), hoje em dia, como seria de esperar, os Bandalhos Éticos (vulgo Bandalhos Brancos) pretendem infiltrar-se (fora e dentro da Europa) no seio de outros povos... consequentemente... os Bandalhos Éticos são INTOLERANTES para com a existência de Reservas Naturais de Povos Nativos!
---»»» Pelo Direito à diferença:
TODOS DIFERENTES!!! TODOS IGUAIS!!!
--- Isto é, TODOS os Povos Nativos do Planeta Terra:
-> INCLUSIVE os de 'baixo rendimento demográfico' (reprodutivo)!!!...
-> INCLUSIVE os economicamente pouco rentáveis!!!...
devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no Planeta!!!
Obrigado por esta fantástica reacção!
Ao olharmos à nossa volta, não é na verdade nada fácil manter um certo equilíbrio emocional.
Pessoalmente, ao contrário do que algumas vezes fiz no passado, não apelaria mais a pegar nas “armas”, pelo menos nas mesmas armas dos “adversários” intolerantes e isto já não falando da conotação psicológica que faço com o hino nacional português (às armas!). É que temo que seríamos derrotados pelas “polícias de choque” e pelos “exércitos tradicionais” em grande parte criadas para manter o “sistema” como ele é. Fora uma rara excepção, como o caso do Abril português (possivelmente considerado pelo autor do comentário como “sol de pouca dura”), é o que geralmente se tem visto por esse mundo com exércitos.
A vitória do direito de todos ao seu “espaço” é talvez, na verdade, uma das causas mais justas.
Pode parecer um lugar-comum, mas a questão que me ponho é esta: como se pode chegar lá sem nos tornarmos intolerantes também. É que não basta gritar “guerra”, embora no desespero, não saibamos como fazer doutra maneira.
Ora não me parece que haja uma resposta da PNL para estas questões. A nível micro e macro, esta é uma solução conhecida em PNL, o “reenquadramento de partes”:
- fazer com que os partidos se encontrem a um nível de abstracção em que há coincidência de valores;
- a partir daí voltar ao concreto para encontrar compromissos tipo ganho-ganho.
Se o “reenquadramento de partes” a nível individual produz prodígios, admito que socialmente seja mais problemático. Esta solução de conflitos é, muito possivelmente, na opção do nosso comentarista, e com certa razão, altamente reaccionária - uma forma enganadora (utilizada em grande parte tradicionalmente pelos sindicatos), para manter as coisas como elas estão.
E agora?
O que me resta, pelo que neste momento sei, é trabalhar no sentido duma maior consciência das estruturas que nos movem individual e socialmente (como aliás o está fazendo o nosso comentarista), ajudar a activar o indivíduo a reconhecer e pôr em acção ferramentas para uma participação cada vez mais activa no controle da sua própria vida, a tomada de responsabilidade pessoal pela sua actividade na sociedade e para que ele o faça duma maneira a mais ecológica possível.
E estou aberto a mais sugestões ecológicas!
José Figueira
jose.figueira@pnl-portugal.com
Obrigada pelo seu feedback. Fiquei a pensar no que nos disse e não resisto a responder-lhe o seguinte:
Concordo consigo em absoluto, em quase tudo. "Todos diferentes todos iguais" parece-me bem. Nos direitos e nos deveres.
Todos deveríamos ter lugar no Planeta. Já agora, eu acrescentaria os animais todos e as plantas.
Como mulher, se eu me quisesse mesmo queixar, muito teria a dizer e olhe que tenho a noção de já viver no lado "mais fácil" do Planeta.
O que me parece é que o mundo está como está exactamente graças ao separatismo de que fala. Eu sou muito mais do lado do "Unionismo".
Não percebi sobretudo como é que o sucesso individual de cada um de nós, e as pequenas conquistas de quem se preocupa com a construção de um mundo melhor, (à sua própria mas não necessariamente pequena escala, claro) pode prejudicar ou atrasar esta sua tão urgente "luta" de classes e ser considerada uma "bandalheira ética".
Eu cá acredito no efeito "gota" e é nisso que invisto todo o meu potencial: "think globally, act locally".
Se atirarmos uma pedrinha para um lago, ela produz uma onda que movimenta as águas. Quando muitas pedrinhas forem lançadas ao mesmo tempo, todo o lago se movimentará.
Lanço as minhas pedras todos os dias, com o afã de uma formiga; faço-o com imensa alegria e determinação.
Acredito no efeito galvanizador que podemos ter. Critico cada vez menos, ajo cada vez mais. Estou a aprender a ser melhor!
Acho que se gasta demasiada energia na queixa e na crítica destrutiva e pouca ou nenhuma em sugestões concretas de melhoria seja para o que for. Vejo pouco engajamento político e social, mas muito barulho de luzes.
É claro que sou uma pessoa com muita "sorte". Na verdade, todos os dias digo a mim mesma que sou uma pessoa privilegiada: por muitas coisas claro, mas sobretudo porque no meu modelo do mundo, a vida já não é uma guerra e sim um desafio para o qual me apetece acordar todos os dias.
Ter atravessado a tábua de que se falava fez-me sentir que não só tinha esse direito, como excelentes condições para agir positivamente no meu lago; primeiro comigo, depois com os outros. Mas agir de facto.
Gostava de ser capaz de lhe traduzir as diferenças qualitativas que detecto. Em tudo. E em todos.
Garanto que é muito mais aliciante, mas uma responsabilidade maior.
"Como seres humanos, a nossa grandeza reside não tanto em sermos capazes de refazer o mundo… mas em sermos capazes de nos refazermos a nós mesmos." - Mahatma Gandhi
desejo que fique bem, mas mesmo bem.
Interessante esta coisa de
"MAPAS DO MUNDO"!
"Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
...
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
chuva incessante, desistindo de uma pirueta antes de iniciá-la,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!"
Pablo Neruda
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