Como se concilia a seguinte perspectiva:
"Não faças planos para a vida, para não estragares os planos que a vida tem para ti" (Agostinho da Silva)
...com a importância que todos sabemos que têm os planos de acção, criar metas e indicadores, e mais importante ainda, estar sentado no famoso lugar de condutor do autocarro?
Ah pois!..
2 comentários:
Na minha opinião, concilia-se da seguinte forma:
- Não faças planos para a vida que não dependam da tua vontade;
- Não faças planos para a vida sem de facto avaliares o que é importante para ti;
- Não faças planos para a vida;
- Não faças planos para a vida sem teres em conta que as condições podem mudar;
- Não faças planos para a vida sem primeiro traalhares a tua capacidade de resistência à frustação;
- Não faças planos para a vida sem primeiro trabahares a tua flexibilidade de pensamento e acção.
Com tudo isto em mente, há planos que se podem e devem fazer sem nunca deixarmos de acreditar que vamos atingir os nossos objectivos.
A questão se calhar é que a gente não conduz nada. A única coisa que a mente consciente faz é (se calhar) tornar-se consciente das decisões já tomadas pelo inconsciente.
O consciente possivelmente manobra-se na ilusão de justificações para manter a ilusão da sua importância.
O consciente é, se calhar, simplesmente um produto, mais nada. E o consciente lógico, racional, subtil, analítico, compreendedor, etc... é muito habilidoso! Parece-me que só tem um fim:
- arranjar trinta por uma linha para se sentir importante!!!
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