Seguindo a sugestão do nosso José Figueira, vou, a partir de hoje, colocar semanalmente uma metáfora.
E queria começar, com uma muito especial. Esta metáfora foi-me apresentada no fim de semana do curso.
A águia é um dos mais espantosos seres da natureza. Pode caçar o que quiser, morar onde quiser. Praticamente não tem predadores, é um ser de pura liberdade e autonomia.
Mas, é chegada uma altura da vida da águia em que o bico e as garras já não são fortes o suficiente. Nesta altura ela tem que escolher. Ou morre, devido a não ter mais ferramentas para caçar ou isola-se do mundo e opera a mais dolorosa operação nela. Tem que arrancar as garras e quebrar o seu bico nas rochas.
Muitas águias morrem mais cedo pois não suportam a dor de arrancar partes de si e deitá-las fora.
Durante este período, não se pode alimentar, nem voar. Praticamente não vive. Mas, se consegue sobreviver, as garras e o bico voltam a nascer e aí é como se tivesse nascido outra vez. Consegue ter um tempo de vida igual àquele que já tem.
Obrigado Gonçalo por partilhares esta história connosco.
AC
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