Olá José!É possível, ao fazer o exercício de pnl sobre a identidades "Eu SOU", aquele a que perguntamos quem sou e o que sempre fui, quem sou o que sempre serei...
é possível começar a chorar?
beijos de todas as cores!
Daniela
Daniela,
Quando se chega ao essencial em nós ou quando nos encontramos de verdade com o outro, há sensibilidade.
É como voltar e reconhecer um lar que deixámos há muitos anos
e que sempre esteve lá, mas que perdemos o caminho de regresso.
E quando nos reencontramos, as palavras deixam de ter sentido.Então o corpo responde com uma lágrima.
Um feliz Natal
José
3 comentários:
Para além do exercício mencionado, há diversos exercícios em PNL que nos ajudam a entrar em contacto com a nossa identidade (neste caso, exercícios para as pessoas que definem a identidade como algo único e essencial que nos caracteriza. Há mais conceitos sobre identidade, claro.)
Aqui vai mais um:
Encontre o seu centro
Disponha a sua linha do tempo cinestésica. (Também pode fazê-lo visualmente)
1. Sente-se confortável. Pense: em frente de si tem a sua vida, o futuro, planos, objectivos, resultados, sonhos, escolhas...
2. Atrás, a sua origem, a história, a sua fonte – tanto para trás como para frente, pode enxergar muito, muito longe
3. Encoste-se um pouco para trás, tenha contacto com tudo lá atrás... sinta no corpo a sua origem (as gerações passadas), tudo o que está atrás de si.
4. Encoste-se para a frente e entre em contacto com tudo à sua frente, os seus resultados, até ao infinito
5. Balance, balance até encontrar o ponto mais estável, contacto com o passado, contacto com o futuro, completa harmonia, o seu centro, contacto com o seu centro no mais íntimo de si, aquilo que sempre foi, aquilo que é, aquilo que sempre será.
6. Experimente esta sensação o tempo que desejar. Pode ancorá-la.
J.F.
Chorar transforma e renova :)
Uma pessoa seguidora do blogue, pergunta-me, por e-mail, se depois da lágrima é bom começar a chorar fortemente. Pode ser que a pessoa possa sentir incongruências entre o que sente que é e o que anda a fazer, a pensar e a dizer. E, de repente, desfazer-se em choro… Pergunta: Acha que este processo pode contribuir para a limpeza das emoções?
Um comentário sobre uma parte do e-mail:
Há duas espécies de choro.
Há um choro em que se fica lá a soluçar como uma criança, sentindo as mesmas dores da criança.
Funciona como uma âncora e vai agravar ainda mais a dor e fortalecer as memórias e as respectivas emoções de infância.
E há o chorar forte lágrimas de libertação,
- é um choro de aceitação e compreensão,
- é um grande passo que se dá, de braços abertos à vida.
É renovação.
J.
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