terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Os Reis Magos como recursos espirituais em PNL

Os recursos espirituais são considerados em PNL os mais potentes instrumentos para transformação, auto-desenvolvimento e realização de objectivos. São, digamos, as forças últimas que podem ser invocadas no nosso percurso de vida. É normal falar de estados essenciais, pedir ajuda a espíritos, conversar com ancestrais, ser envolvido por anjos protectores. Sobretudo o Panorama Social, desenvolvido por Lucas Derks, utiliza cada vez mais estes componentes da psique humana. O modelo em PNL que utiliza estes componentes, é o modelo de “partes” do inconsciente, partes que em geral escapam ao nosso controlo e que, na maioria das vezes, nem sequer temos consciência da sua existência. Invocar um ancestral, um espírito perito em relações, um anjo de cura, o Pai Natal ou o Jesús dentro de nós, é activar recursos pessoais que, geralmente, não usamos.

1. Experimente recolher-se num lugar sossegado vivenciando uma preocupação, uma sensação negativa, uma dúvida ou simplesmente, consciente de uma pergunta que deseja ver respondida.
2. Construa mentalmente um cenário digno para receber os Reis Magos.
3. Respeitosamente exponha o seu problema, a um por um, e dê muita atenção às respostas e às sensações que o invadirem.
4. Possivelmente que cada um dos Reis Magos irá dar-lhe informação de acordo com as suas características arquetípicas. Belchior ou Melchior de cabelo e barba branca, representante da Europa, reconhecerá em si, talvez, o fulcro do brilho do metal mais precioso da terra. Gaspar, representante da Ásia, dar-lhe-á, talvez, a resposta que convém à sua juventude e despertará o ímpeto para realizar o que há de mais significativo dentro de si. E Baltasar, o Árabe fornecerá, talvez, os elementos que o purificarão do passado para o pôr em condições para efectuar as grandes transformações na sua vida.

Porque é isto possível? Porque estas metáforas são ficheiros culturais de informação presentes na nossa mente. São o nosso potencial escondido, um potencial sempre presente para ser manifesto, desde que os nossos preconceitos não se interponham.

J.F.

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