1. Pense em um problema que tem ou num objectivo que quer atingir. Concentre-se totalmente nele. Sinta e investigue os resultados prós e os resultados contra, se o objectivo se realizar. Com base nesta análise, vá para a frente, desista do objectivo ou, reformule-o. Depois, pergunte: e agora?
2. Volte-se ainda mais para dentro de si, alerta a qualquer voz ou palavra, imagem, sensação. Que voz interior é essa? Que sensação é essa? Que imagem é essa? De onde vem? Que imagina? Quem lhe faz lembrar? É um antepassado? Um anjo? Um espírito? Um bruxo? Uma fada? Ouve mais vozes, mais entes? Escolha uma com quem simpatiza mais.
3. Entre em contacto com essa entidade. Entabule uma conversa sobre o problema ou objectivo e peça-lhe ajuda na sua resolução. Se a entidade se recusar, peça-lhe para lhe revelar as razões ou pergunte-lhe a que condição você deve obedecer para merecer a ajuda. Se houver recusa ou você não puder satisfazer as condições exigidas, então só tem uma alternativa: pedir amigavelmente um novo encontro com a entidade para umas semanas mais tarde.
4. Se a entidade se meter ao trabalho, prometa-lhe sinceramente que confia plenamente nela e que fará todos os possíveis para não se preocupar com o assunto. Diga-lhe também que ficará alerta, nos próximos tempos, à voz ou outros sinais da entidade, no caso da entidade querer comunicar. Agradeça-lhe sinceramente e despeçam-se.
5. Considere a influência que esta conversa vai ter no seu futuro. Experimente ver-se num filme no futuro com os seus novos comportamentos e as suas novas vivências de si e do mundo.
(As entidades em questão são metáforas para recursos internos. Qualquer representação, em termos de PNL, é fruto da imaginação. É a imaginação que produz resultados. Parece haver já indícios, em algumas investigações médicas, que o placebo funciona, mesmo que a pessoa saiba que está a tomar um placebo!)
PUBLICADO NA REVISTA PNL-PORTUGAL 05-MAIO 2011
3 comentários:
engraçado... num curso em milagres, aprendemos a aceitar os pensamentos ou emoções que nos perturbam, e entregá-las ao Espírito Santo, ou Deus, ou Jesus, ou o que seja que acreditemos, para que nos ajude a libertar. Normalmente associamos uma frase, "Eu não sei o que isto significa, eu entrego ao ES" ou "Eu tenho direito a milagres e eu escolho sentir paz em vez disto"... e em poucos minutos, a sensação de desconforto transforma-se em paz - e isso é o milagre!
com os problemas entregamos tb...e pouco tempo depois ou surge uma inspiração para resolver o problema ou o problema foi-se..
Em termos de PNL, O problema só se pôe, parece-me, quando as pessoas colocam as suas construções mentais fora de si, o que, às vezes, as pode levar à dependência e resignação. O termo "milagre" pode tornar-se, neste caso, uma convicção limitadora - é delegar a sua responsabilidade numa construção mítica. Em PNL parte-se, por outro lado, das possibilidades enormes do "inconsciente" do indivíduo. É dentro deste contexto que nesta revista se fala de anjos, espíritos, etc: Construções mentais para aceder aos recursos dentro de nós.
Em Um Curso em Milagres tudo também está em nós. Na mente inconsciente temos o Amor (Deus) e o ego(medo). O Amor é real e é o nosso verdadeiro EU, o medo é apenas uma ilusão...
Cada mente é uma parte que engloba também o Todo, ou seja todas as mentes estão ligadas e só há uma Mente. Passamos a vida a trocar pensamentos uns com os outros... e nenhum pensamento é neutro.
Um milagre é natural, é uma expressão de Amor e é a mudança instantânea de percepção que ocorre quando escolhemos usar a mente a favor do Amor que se traduz numa sensação de paz interior. Não tem nada de mítico...
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