terça-feira, 8 de novembro de 2011

O que nos propomos

PNL não é simplesmente uma colecção de ferramentas que se possam aplicar levianamente para alcançar o “sucesso”, nem mais uma forma de pensamento positivo e promessas fáceis de alcançar excelência, nem algo que se possa transmitir depois de ser ter lido uns livros e de se ter feito um dos cursos básicos…

Depois de uma experiência de cerca de 12 anos a dar cursos de PNL, ainda me sinto constrangido na responsabilidade interna que me propuz . Transmitir todas as potencialidades e perspectivas desta metodologia que acabou por ultrapassar, de longe, os sonhos dos seus autores,  parece-me sempre uma tarefa quase impossível.

No entanto é isso que me proponho nos meus cursos, seja numa introdução, num  practitioner, master, trainerstraining ou numa aplicação específica. Sobretudo, não ficar por conhecimentos à superfície mas perceber as estruturas profundas do funcionamento da mente e como as ferramentas da PNL podem ser úteis tendo em conta leis naturais que vão além da nossa vontade consciente. É aí precisamente que a PNL faz a diferença.  Ter a ilusão que o “pensamento positivo” e um “querer” consciente são suficientes para se conseguir o que se quer, revela certa inocência. A cultura vigente  que aclama a mente consciente como o supremo bem humano, pode vangloraiar-se das tragédias globais, naturais, sociais e humanas  a que chegámos.

É necessário um novo paradigma que ponha a mente consciente no devido lugar, um paradigma que respeite e encontre uma nova forma de lidar com a mente inconsciente, que conduza a um verdadeiro bem-estar interior e que tenha em conta o respeito pela raça humana e pela ecologia universal.

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