Esta luta adquire diversas formas em diversos contextos, seja na família, nas relações sociais, no trabalho, no desenvolvimento pessoal…
e o que as pessoas em geral fazem e investem e gastam em cursos, livros e “brinquedos” e histórias encantadas de “fadas”, para calarem e controlarem o “monstro” dentro delas!
Por experiência universal sabemos que isso não resulta: quanto
mais lutamos contra o nosso “monstro interior”, mais atenção lhe estamos a dar
e simultaneamente mais forte ele se torna.
Ora a maior parte dos livros e programas de auto ajuda no
mercado partem da premissa que é preciso calar o monstro utilizando para isso
as mais variadas formas de pensamento cor-de-rosa e positivo.E por experiência universal sabemos que isso não resulta!
Os programas de auto ajuda e crescimento pessoal que, no meu
entender, nos podem levar mais longe neste processo de auto consciencialização,
vivência e sensação de auto realização do propósito de vida, são aqueles
programas que nos ensinam a, pura e simplesmente, abandonar o local de combate.
É que não há nenhum “monstro” a combater dentro de nós. Essa ideia de “monstros”,
baseada talvez nos monstros sagrados, doutorados e poderosos externos da
sociedade que nos sugam o sangue e a alma, foi-nos impingida e nós acreditámos
nela. E assim sentimo-nos impuros, culpados e incompletos e prostituímos o
nosso corpo no mercado e seguimos doutrinas de gurus para, um dia, virmos a ser
as pessoas decentes que adotámos como sonho.
Ora há que viver a vida. Agora!Deixe interiormente o policiamento, o exército, o advogado e o juiz interno, a chefia, deixe isso tudo aos “pobres de espírito”.
Não acredite na linguagem e sobretudo não acredite em si
porque você é o que perceciona, você é o observador e analista. Você é isso
mesmo, tudo e muito mais, e nenhum julgamento sobre si ou nenhum ditador no
mundo pode impedir de manifestar a sua grandeza.
O seu único problema é acreditar em “monstros interiores”.
José Figueira
1 comentário:
Muito bom seu post.
Nós somos criados desde pequenos com punições, se a criança faz arte, logo dizemos : não faça isso, porque é feio, se fizer de novo eu chamo o lobo mau, olha menino DEus castiga, papai Noel nao te trará presentes de natal, peraí to ligando pra ele ! E por ai vai. E assim a criança tem o primeiro contato com os monstros internos. E quando chegamos a fase adulta nos deparamos com outra realidade e isso nos traz um conflito interno terrivel e nos sentimos impotentes. Acreditar em DEus então é uma luta imensa : como vou acreditar num cara que só castiga ? Até onde sabemos ninguem se encontrou com ele ainda pra saber se ele é bom ou não.
Aprendi que nossos monstros internos ou nossa sombra ( como gosto de chamar ) são nossos aliados e não nossos inimigos, que devemos encarar todos os nossos medos e defeitos e nao nos punir por sermos assim ou assado e sim nos aceitar como somos, nos amar como somos por mais que não agrade as pessoas a nossa volta.
Se fizermos isso com certeza teremos uma vida mais leve e feliz.
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