segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Venha a nós 2013! que será o mesmo que 2012?


Mudança, ou façamos de conta? Que seja o que já foi? Vivemos neste último dia do ano uma euforia de votos de ano novo e felicidade, desejos, promessas, boas intenções. É a repetição do conhecido.
Se deitarmos fora as folhas velhas, não aprendemos nada. As folhas novas murcharão da mesma forma que as antigas. E não nos iludamos. É que nem sequer conseguimos deitar fora as velhas. Repetimo-nos.
O festival de mais uma passagem de ano é o espetáculo de uma sociedade em crise, agonizante e vazio generalizado. E, para além disso, se desejamos tão ardentemente o ano novo, é porque não vivemos verdadeiramente o ano velho, é que o novo será a repetição do velho e assim sucessivamente... até não haver mais nada a fazer.
Certamente que é importante olharmos para o ano novo, desde que tiremos a aprendizagem do ano velho.
É, aliás, “uma questão de honestidade”, como dizia o anti-gurú Krishnamurti.
Esta partilha é para mim. Cada um é livre de se juntar a ela. (J.F.)

1 comentário:

Mário João disse...

Grato pela partilha José!
A reflexão remete-nos para o tempo presente, para o aqui e agora que contém em si mesmo o nosso passado e a nossa perspectiva de futuro, algo que, nesta sociedade que todos ajudámos a construir, se tornou difícil de gerir.
Estamos tão aprisionados com "pré-conceitos" que se nos tolda a visão dos caminhos à nossa disposição.Um abraço! Mário