Refletindo... Carlos Janeira, Patrícia Carvalho, Maria Antónia Anacleto e 6 outras pessoas gostam disto..
Paulo Ferroni: - Podemos mesmo dizer que o guru. é uma espécie em vias de extinção.
José Figueira: - Não acredito. É, nos tempos que correm (leia "Saramago"), uma profissão altamente rendável!
Carlos Janeira: - Infelizmente e porque é uma área sem regulamentação os gurus estão a nascer como cogumelos...
José Figueira: - É talvez porque é a forma mais banal de nos sentirmos alguém: ensinarmos aos outros o que pensamos que seja bom para eles, para que tenham sucesso e sejam felizes. E ainda por cima, numa sociedade carente, parece que estas novas profissões estão a preencher a fiunção que os padres (medievais) prenchiam: inventar SIGNIFICADO para as pessoas.
Daniela Reis: - Sempre houve gurus e há-de haver até questionarmos fundo a crença que a vida só tem sentido quando ajudamos os outros. E se não houvesse ninguém para ajudar? E se fossemos todos felizes e vivêssemos uma vida de abundância? Qual seria o sentido da vida nesse momento? O que seria da solidariedade, das instituições, da caridade, da compaixão e do estado social? Bem ou mal, não sei, criamos um mundo em que a felicidade de uns depende da desgraça dos outros...
José Figueira: - Tudo o que possa ser feito para a felicidade no mundo, é bem-vindo. A questão é “como”. O problema é que qualquer guru cria dependência. E não é só isso, é que a dependência pode ser precisamente aquilo de que o guru se alimenta para criar a sua própria felicidade à custa dos outros.
2 comentários:
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Refletindo...
Carlos Janeira, Patrícia Carvalho, Maria Antónia Anacleto e 6 outras pessoas gostam disto..
Paulo Ferroni:
- Podemos mesmo dizer que o guru. é uma espécie em vias de extinção.
José Figueira:
- Não acredito. É, nos tempos que correm (leia "Saramago"), uma profissão altamente rendável!
Carlos Janeira:
- Infelizmente e porque é uma área sem regulamentação os gurus estão a nascer como cogumelos...
José Figueira:
- É talvez porque é a forma mais banal de nos sentirmos alguém: ensinarmos aos outros o que pensamos que seja bom para eles, para que tenham sucesso e sejam felizes. E ainda por cima, numa sociedade carente, parece que estas novas profissões estão a preencher a fiunção que os padres (medievais) prenchiam: inventar SIGNIFICADO para as pessoas.
Daniela Reis:
- Sempre houve gurus e há-de haver até questionarmos fundo a crença que a vida só tem sentido quando ajudamos os outros. E se não houvesse ninguém para ajudar? E se fossemos todos felizes e vivêssemos uma vida de abundância? Qual seria o sentido da vida nesse momento? O que seria da solidariedade, das instituições, da caridade, da compaixão e do estado social? Bem ou mal, não sei, criamos um mundo em que a felicidade de uns depende da desgraça dos outros...
José Figueira:
- Tudo o que possa ser feito para a felicidade no mundo, é bem-vindo. A questão é “como”.
O problema é que qualquer guru cria dependência.
E não é só isso, é que a dependência pode ser precisamente aquilo de que o guru se alimenta para criar a sua própria felicidade à custa dos outros.
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