Se não podemos esvaziar numa única vez a nossa mochila de emoções negativas, pelo menos há uma coisa que podemos fazer aqui e agora: é evitar que a partir deste momento ela se encha mais. Basta para isso tomar uma decisão.
A mochila é feita de recordações, recordações que não se podem apagar. Estamos constantemente a juntar novas recordações às recordações antigas. Possivelmente é a única coisa que somos – um aglomerado de recordações.
Ora é praticamente impossível evitar uma pequena frustração, um dissabor, um ciúme, uma troca de palavras menos agradável, uma pequenina irritação...
São pequenas coisas que nos acontecem ainda, mas são recordações que se vão juntando às nossas gestaltes (colares de recordações ligadas por emoções).
Ora se nós não podemos “delete” as recordações, podemos sim modificar o conteúdo emocional delas – basta reviver a situação (desagradável) novamente mas agora com um fim mais feliz (transformar-lhe certas sub modalidades). E armazenar esta nova recordação bem sucedida. Para a mente, a imagem recordada ou criada não faz a mínima diferença – acabará sempre por ser armazenada no hangar das recordações. E para nós, uma recordação assim transformada, fará na linha do tempo do nosso futuro, toda a diferença. Será mais uma recordação que se vai juntar às outras recordações que tornam a vida cada dia mais apaixonante.
1 comentário:
Felizmente a minha mochila este ano está recheada de recordações optimas e não deixo de reconhecer que a formula encontrada para lidar com as recordações no presente que apresentas é minimo genial.
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