IDENTIDADE E DINÂMICA RELACIONAL
Estar inteiro nas relações que estabelecemos com os outros, significa estar presente com toda a nossa essência e identidade. Para que isso aconteça é indispensável perguntarmo-nos interiormente:
"Quem sou eu nesta dinâmica relacional em que agora me envolvo"?
"Estou inteiro de alma e coração"?
Ou, pelo contrário, "estarei eu a representar um papel, uma parte de mim, que interage com o outro, também ele possuidor de um determinado papel neste preciso momento"?
Estar inteiro é como ser uma maça verde que se colhe madura da árvore, numa manhã de primavera. Casca luminosa e resplandecente que se vê, descasca e desbrava, e se saboreia até aos confins do caroço mais profundo e invísivel. Assumir que, o mais importante não é o papel com que mascaro a minha identidade, e, simplesmente, alegrar-me por ser este ser todo que eu sou. Preenchido de muitos sumos saborosos. Repleto de estados de recursos espontâneos e naturais, onde as sombras e as fragilidades, também ocupam lugar. Significa simplesmente Ser em toda a nossa plenitude, primeiro connosco próprios, e depois, nas relações que estabelecemos com os outros, tornando-as assim mais autênticas e libertas de dualidade e ficção ciêntifica.
1 comentário:
Em que é que ficamos? Vejo o caroço ou faço sumo?
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