segunda-feira, 4 de dezembro de 2006


DESPERTAR DO MEDO


O medo, sempre o medo no nosso encalçe, fantasma de perseguição. Temos medo da vida, medo da morte, medo dos que amamos, medo dos que nos magoam. Medo de tudo e Medo de nada. Sempre em fuga... Fugindo do simples e do fugaz. Do Tudo e do Nada que pode ser, se deixarmos ir sendo, a Luz do Ilimitado. Seguros no supostamente conhecido, abandonados que nem cordeiros, quando o desconhecido se revela. Protegidos pensamos Ser. A Salvo acreditamos Estar. Escondidos numa toca imaginária, adormecidos, embalados pela confusão dos dias que correm, sob a pressão do bem e do mal. E na ilusão do controle, desmaiados vamos permanecendo, até ao dia do Grande Despertar.

1 comentário:

Cristina Seabra disse...

Minha Querida Anabela,

Bem-Hajas pelas tuas palavras. A vida é de facto maravilhosa quando permitimos deixar-nos levar pelo espanto! Também tu és um Ser muito especial, cuja presença é eterna no meu coração! Até sempre!