As pessoas vivem realmente numa paisagem imaginária em que se jogam todas as relações sociais e espirituais. Tudo o que nos acontece no mundo é o resultado das construções sociais e espirituais que criámos. Falamos de realidade quando na verdade não há realidade nenhuma. Estamos sempre a construir a realidade – o que afirmamos como realidade é o resultado do processo de filtragem feita pelas nossas construções imaginativas. No seguimento disso não reagimos à “realidade” (estrutura de referência externa), reagimos sim através da linguagem verbal e não verbal (estrutura de superfície) à nossa própria imaginação da realidade (estrutura profunda).
Entre a estrutura de referência (o território) e a estrutura profunda (o meu mapa do mundo) há um processo de filtragem à base de omissões, generalizações, distorções.
Entre o conteúdo imaginativo das nossas experiências na estrutura profunda (o mapa do mundo) e o que nos sai pela boca e pelo corpo na comunicação (estrutura de superfície) há todo um processo de generalizações, omissões, distorções.
Quem ousa então abrir a boca para fazer afirmações?
É que só existem pois convicções!
Eh, espera lá!
Que “verdade” é essa que estou para aqui a anunciar?
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