terça-feira, 2 de outubro de 2007

MEDO - OU AMOR?

"Quando nos encontramos num estado de medo recolhemo-nos literalmente no nosso íntimo, prontos a lutar ou a fugir. Desenvolvemos esses mecanismos como meio de sobrevivência. No entanto, muitos de nós estamos persistentemente sobrecarregados de medos, mesmo quando não existe nenhum perigo imediato ou realista. Esse medo crónico pode ser expresso como uma fobia específica ou incorporado de formas mais genéricas, como o receio do compromisso ou de alcançar sucesso. Na melhor das hipóteses, o medo limita a nossa capacidade de participar plenamente na vida e, na pior, debilita-nos e fecha-nos numa prisão de nossa única e exclusiva responsabilidade. Este é o nosso medo. Possuímo-lo, pois em última análise, mais ninguém nos pode tornar medrosos.
Quando pelo contrário optamos pelo Amor, em lugar do medo, adoptamos uma atitude que percepciona o mundo como um todo inter-relacionado, uma atitude que procura as coisas que temos em comum em vez daquelas que, aparentemente, nos separam. Esse Amor não é cego em relação às circunstâncias do mundo manifesto e consegue percepcionar, ainda que de modo elusivo, a harmonia holográfica e o propósito que lhes estão subjacentes e o guiam.
Enquanto as energias do medo são congenitamente as da ESCASSEZ e da SEPARAÇÃO, as energias do amor são, por inerência, as da ABUNDÂNCIA e do RELACIONAMENTO. "
Individual e colectivamente, podemos escolher reagir aos riscos conhecidos e às possibilidades desconhecidas, com MEDO ou com AMOR.
Essa RECONCILIAÇÃO só pode começar DENTRO de cada um de NÓS."
Jude Currivan

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