... A imensidade do silêncio é a imensidade da mente em que não existe um centro.
... A luz é luz; não anda à procura de mais luz.
A meditação é a brisa que entra quando deixamos a janela aberta; mas se deliberadamente a mantemos aberta, com o propósito de atrair a brisa, ela não aparece.
... E nessa atenção não existe nenhuma fronteira, nenhum centro, nenhum “eu” que esteja atento. Essa atenção, esse silêncio, é um estado de meditação.
Meditar é descobrir se há um campo que não esteja já contaminado pelo conhecido.
... Quando o pensamento está silencioso, há vazio, e este vazio é ordem.
Na meditação temos de descobrir se é possível um cessar dos conhecimentos, e libertarmo-nos, assim, do conhecido.
A meditação é a acção do silêncio.
Meditar é libertarmo-nos do pensamento; é um movimento no êxtase da verdade.
Meditar é destruir a “segurança”...
A “morte” a que a meditação dá origem é a imortalidade do novo.
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