O post intitulado “Do comportamento à Identidade”, publicado por JR no dia 10/12/2008 é um óptimo case study para exemplificar o Modelo da Comunicação.
Um dos pressupostos da PNL diz-nos que o comportamento não é a pessoa. Em princípio, parece bem, e útil, uma vez que coloca outro pressuposto: podemos rejeitar o comportamento ao mesmo tempo que aceitamos o indivíduo. Coloca-se então a pergunta: o que é a pessoa?
No quadro conceptual da PNL, mais especificamente nos níveis neurológicos, a resposta parece óbvia: se nos situarmos a um nível quotidiano, a “pessoa” define-se ao nível da identidade. Se estivermos com uma disposição mais metafísica, então a “pessoa” definir-se-á ao nível da missão. Se for este o caso, o que define “a pessoa” é, mais do que aquilo que ela diz de si própria, o papel que ela desempenha no mundo.
Ora, quanto ao pressuposto da PNL, podemos concluir uma coisa desde logo: se ele existe, é por algum motivo. Ou seja, existe uma tendência para confundir comportamento com identidade. E isso, é apenas lógico. Melhor dizendo: neurológico, pois se os níveis de cima influenciam os níveis mais abaixo, então podemos deduzir que o comportamentos está, de facto, relacionado com a identidade, ou pelo menos com uma parte da identidade.
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