terça-feira, 22 de março de 2011

Técnica: Despedir-se de parte(s) de si de que não gosta

1. Qual é o traço essencial que gostaria deixar partir para sentir dentro de si uma sensação de maior liberdade interior? Se aparecerem mais traços procure se não são aspectos do mesmo traço ou se há um traço mais fundamental por trás desses.
2. Esse traço parece-se com quê? Imagine uma nuvem no espaço e coloque nessa nuvem essa representação desse aspecto de si que quer perder.
3. Pergunte-se: onde ou em quem este traço de carácter pode exercer um efeito positivo? (por exemplo, perfeccionismo num desleixado, medo num corajoso irresponsável, passividade num excessivamente reactivo…)
4. Pergunte-se: do que preciso para deixar partir a nuvem? (por exemplo, o perfeccionismo dava segurança, o medo criava um estado de alerta, a passividade uma sensação de disponibilidade…)
5. Imagine outra nuvem possuindo isso que lhe falta (o recurso, por exemplo, segurança, alerta, disponibilidade) que é necessário para poder deixar partir a outra nuvem com o traço de carácter que quer perder. Qual é a cor do recurso?
6. Agora chegou o momento crucial: Deixe partir a nuvem que quer perder para o lugar onde pode ser útil ao mesmo tempo que a nova nuvem com o recurso se aproxima e passa cada vez mais a fazer parte de si.
7. Se a nuvem com o aspecto de si não desaparecer, significa que, ou o recurso não é adequado ou ainda não suficientemente forte. Descubra o que lhe falta e imagine essa nuvem de recursos a crescer com a ajuda de outras nuvens da sua vida em que o recurso estava presente.
8. Quando a nuvem com o traço de carácter antigo tiver desaparecido, e a nova fizer parte integrante de si, veja-se como num filme, a contemplar o seu futuro. Faça uma lista das novas capacidades que tem, agora.

Publicado na REVISTA MENSAL, 04-2011, Abril

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