terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Novas revelações sobre os criadores da PNL

Onde está a “verdade” sobre a origem da PNL?

À espera de uma história da PNL, o mais possível neutral e que se aproxime dos “factos”, vamos ouvindo, a pouco e pouco, revelações daqueles momentos conturbados. Ora parece que há um terceiro co-criador que surge em cena mesmo antes do aparecimento de John Grinder. Este co-criador chama-se Frank Pucelik (http://frankpucelik.com.ua/eng/) , que a pedido de R. Bandler abandona o grupo em 1978 e que durante mais de 30 anos manteve o silêncio à volta do que aconteceu naquele tempo. Segundo Frank há um grupo inicial de estudantes universitários que investigou, a partir de 1972, aspetos como sistemas de representação, âncoras e linguagem, entre outros. O grupo intitulava-se “Meta” e forneceu aquilo que iria ser publicado mais tarde como “A Estrutura da Magia”, o “Meta modelo”. Este grupo era constituído por: Jeff Parls, Patrick Rooney, Marilyn Moscowitz, Irene Mc Cloud, Devra Canter, Trevelyan Houck. Ao que parece trabalharam voluntariamente durante anos neste projeto, cerca de 35 horas por semana.
Só mais tarde aparecem as figuras geralmente mencionadas oficialmente como o grupo de trabalho à volta de Bandler e Grinder, os quais entretanto criaram o termo “PNL” para o distinguir do grupo “Meta”, figuras essas que são, essas sim, do conhecimento geral: Leslie Cameron (segunda mulher de Frank Pucelik e que mais tarde o troca para vir a casar-se com Bandler),  Judith DeLozier ( primeira mulher de Frank Pucelik, que mais tarde tem uma relação com Grinder), Stephen Gilligan, David Gordon, Steve Andreas, Connirae Andreas, Robert Dilts e Cristina Hall…

Claro que Bandler e Grinder são, certamente, das mentes mais brilhantes que o século passado produziu e que nos deixaram um legado para muitos desenvolvimentos generativos. Mas algo tão vasto e profundo como a PNL nunca poderia existir sem o trabalho árduo de anos e anos de muitos investigadores como alguns dos mencionados acima e dos gigantes teóricos (por exemplo, Bateson, Korzibsky e Chomsky) e práticos (como Perls, Satir, Erickson, Rogers, Berne, Farrely) que formam a sua base.

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