Foi o nosso amigo Ricardo Ferreira que me chamou a atenção para o significado exacto da palavra que em português traduzimos, airosamente, por prazo limite. Os ingleses sabem bem o valor dessa data, porque de facto significa linha da morte. Ou seja, se a ultrapassarmos, morremos!
Em tempo de EURO 2004 – eu que nunca liguei pêva ao futebol – reparo igualmente que os jogadores podem estar a fazer o seu melhor durante todo o jogo, mas que é nos momentos finais que exploram o seu impossível.
Parece que na vida também é assim. Só quando temos na frente um placard ou bandeirola a avisar o tempo que nos resta, é que agarramos a vida com toda a força e queremos fazer coisas que nunca fizemos.
2 comentários:
Vou começar a andar com este teu "post" no bolso, para me relembrar a bandeirola, o cronómetro ou o apito.
Eu não, quanto menos tempo tenho de vida menos quero fazer e menos quero experimentar. Para mim a reforma que tenho é o maior prazer da minha vida. Olho com certa incompreensão para aquelas pessoas que querem fazer tudo à ultima da hora. Não percebo nada. O que é que se passa com elas? Porque não ficarem sentadas a apreciar o nascer e o pôr do sol? Onde é que querem chegar?
Parece-me que quanto mais a gente se aproxima do fim, menos se devia preocupar. É que não se leva menos nada daqui. Para quê tanto trabalho pois? Porque não ficar sossegado? A minha reforma é mesmo isso. É mesmo bom.
Antonieta, descontraia-se!
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