Coach é um termo com origem nos meios de transporte, foi aplicado universalmente no desporto e está neste momento altamente difundido no sentido duma nova forma de ajuda – tanto no campo individual como de equipas - na realização de objectivos.
Coach tem vindo a adquirir grande fama internacional ao integrar-se cada vez mais no movimento internacional que teve início nos anos 60 na América contribuindo metodologicamente nesse movimento de realização do desenvolvimento individual, tanto ao nível pessoal privado como dentro de empresas.
Finalmente surge em Portugal o coach profissional para áreas fora do desporto (em PNL conheço neste momento só o Alexandre e a Cristina reconhecidos internacionalmente e, fora da PNL, embora com o curso do ´O Connor, a Ângela - mas certamente que haverá muitos mais!!!). E claro que já há muito que é feito coach em Portugal sem que se lhe dê este nome.
Para desenvolvimento da metodologia acho importante o reconhecimento do nome e troca de experiências dentro desta nova disciplina.
E como já sigo há anos a discussão e o processo de desenvolvimento e integração do coach nos diversos contextos sociais, lanço aqui algumas premissas (discutíveis) em relação ao coach:
Para além de que acho o coach profissional absolutamente imprescindível para o desenvolvimento do país, das organizações e do indivíduo, o coach ultrapassa tudo isso – o coach é uma nova forma de estar no mundo.
Podemos partir dum “modelo” de relações universais com dois tipos básicos:
- a conversa de café e
- a conversa coach!
A diferença entre estes “dois estilos de vida” certamente que é fácil de reconhecer.
A “conversa de café” é baseada na manutenção da irresponsabilidade pessoal e social com base na reciprocidade de argumentos e sensações, geralmente nestes termos:
– Eles são uns malandros, é por toda a parte o mesmo, é a culpa dos meus filhos, da minha mulher, do meu marido, do meu chefe, da política, da indisciplina, está nos genes da humanidade, será sempre assim e não há nada a fazer...
A "conversa coach" é baseada em perguntas com o fim de confrontar o interlocutor com as suas experiências pessoais concretas subjacentes, investigar concretamente os empecilhos que impedem a resolução de problemas, ajudar o outro a encontrar recursos para que ele possa enfrentar e resolver os seus próprios problemas.
Esta última acho eu, mas quem sou eu, é a conversa do verdadeiro amigo que quer o melhor para o outro.
É o mundo da diferença, a diferença entre a conversa de café tradicional e uma nova forma de qualidade vida.
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