Que tenho eu?
Um punhado de tudo...
Um punhado de tudo...
.
Quando olho minhas mãos
Vejo o amanhecer...
Vejo-o na alvorada!
Vejo o amanhecer...
Vejo-o na alvorada!
.
Ouço os pássaros a cantar,
Pensara tê-los deixado
Ao anoitecer...
E deveria estar a sonhar...
Pois ouço-os na alvorada!
Ouço os pássaros a cantar,
Pensara tê-los deixado
Ao anoitecer...
E deveria estar a sonhar...
Pois ouço-os na alvorada!
.
E ainda estou cega e surda!
Tão imensa é a noite!
E tenho frio, sede e fome...
Embora nas minhas veias corra
Este fogo que me consome!
E ainda estou cega e surda!
Tão imensa é a noite!
E tenho frio, sede e fome...
Embora nas minhas veias corra
Este fogo que me consome!
.
Sinto-o na alvorada!
.
Que tenho eu?
Um punhado de tudo...
E quando abro as minhas mãos...
Não tenho, senão,
Que tenho eu?
Um punhado de tudo...
E quando abro as minhas mãos...
Não tenho, senão,
Um punhado de nada!
Cristina Seabra: Senti o teu abraço ainda que nenhuma de nós o tivesse mostrado...
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