sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

(: ESPECIALMENTE, BOAS FESTAS FELIZES ;)

Magia pura cristalina incontrolável solta-se no encanto dos dedos, do que se vê, admira e sente, das mãos em direcção ao coração, bate e pula de entusiasmo na alegria do olhar do poema na poesia num Presente de Natal por Alberto Caeiro.
Sucesso,
Henrique.

"Como um grande borrão de fogo sujo
O sol posto demora-se nas nuvens que ficam,
Vem um silvo vago de longe na tarde muito calma,
Deve ser dum combóio longínquo.
Neste momento vem-me uma vaga saudade
E um vago desejo plácido
Que aparece e desaparece,
Também às vezes, à flor dos ribeiros,
Formam-se bolhas na água
Que nascem e se desmancham

E não têm sentido nenhum
Salvo serem bolhas de água
Que nascem e se desmancham."
Alberto Caeiro.

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