PNL-Portugal (José Figueira)
Associado ao Instituto Holandês NTI-NLP (ligado ao  International Network for Humanistic Neuro-Linguistic  Psychology),
obedece aos critérios da  ABNLP
Membro da Guilda Holandesa e Portuguesa de trainers de PNL
Autorizado pela Associação Holandesa de PNL a  credenciar Practitioners, Masters e Trainers
Ligado ao Panorama Social (International Laboratory  for Mental Space Research)
Alumni da Universidade de Amesterdão, secção ciências  sociais, ciência da mudança, "andragologia"
 
REVISTA MENSAL, 07-2011 Julho
CONTEÚDO:
-   PNL, APRENDIZAGEM E ENSINO 
-  ACTIVIDADES DE PNL 
-  ENSINO E LINGUAGEM 
-  APRENDIZAGEM E PREFERÊNCIAS SENSORIAIS 
-  APRENDIZAGEM, ENSINO E CONVICÇÕES 
-  ALGUNS DOS PRESSUPOSTOS (CONVICÇÕES) DA PNL 
-  O DESAFIO DA EDUCAÇÃO 
-  SOBRE O SIGNIFICADO DA MATÉRIA ESCOLAR  OBRIGATÓRIA 
-  AS TÉCNICAS DA PNL NO ENSINO 
-  O NOVO PAPEL DO PROFESSOR 
-  UMA METÁFORA FAMOSA 
-  LINKS  E CONTACTOS   
PNL, APRENDIZAGEM E ENSINO
 
Tudo é comunicação. O ensino é comunicação e o  sucesso do ensino depende da qualidade da comunicação. Assim, seria estranho se  a PNL, uma ciência e arte que nos ensina a comunicar melhor, não oferecesse um  manancial de ferramentas que pudessem ser postas directamente ao serviço do  ensino e da aprendizagem. Certa crise no ensino, manifesta no desinteresse de  alunos, desmotivação e sensação de impotência dos professores, pode ser  explicada de forma simples pelos axiomas da Programação NeuroLinguística.  Também, de forma simples, a PNL pode ser aplicada para a melhoria das relações e  eficiência do ensino, ao serviço do desenvolvimento das crianças e dos jovens.  Há um senão. É que pode exigir, para muitos, uma transformação de paradigma na  maneira como vemos, sentimos e percebemos o ser humano e a forma como se  aprende. Embora seja sempre urgente a melhoria da estrutura que sustém o ensino,  outra condição é a responsabilização do professor pelo sucesso dos seus alunos,  independentemente de condições sociais ou políticas adversas. E talvez que a  condição mais básica para que possa existir mudança, seja partir do pressuposto  que o ser humano deseja ser respeitado e ser feliz. Se a escola (a empresa, a  organização social) estiverem em estado de realizar essa sensação nas pessoas,  então haverá mais sucesso. Caso contrário, seja criança ou adulto, tudo fará  para, à sua maneira, realizar aquilo que o leve a sentir-se o melhor possível,  muitas vezes de forma disfuncional e até sabotando a ordem estabelecida.
ACTIVIDADES
PRACTITIONER  INTENSIVO NO  VERÃO, em CARCAVELOS
14 dias, de 30 de Julho a 12 de Agosto. Certificação a 1 e 2  de Outubro. 
Estão a decorrer em respectivamente 21 e 22 dias. . No  caso de interesse num próximo Master (a partir de Setembro) ou TrainersTraining,  entre em contacto.
PNL E ENSINO em Alcochete: 2  de Novembro (sessão de informação), 12 e 13 de Novembro (formação para a  comunidade de professores).
ENSINO E LINGUAGEM
  Ainda há muita gente, dentro e fora do  ensino, que não tem consciência suficiente dos efeitos da linguagem que emprega.  Desde a tenra infância que nos habituámos a ser corrigidos e castigados em vez  de premiados. E, se não estivermos alerta e bem conscientes disso, repetimos  naturalmente o que aprendemos. Toda a linguagem de natureza negativa pode  provocar, desânimo, desistência, resistência ou, mesmo que os resultados sejam  socialmente correctos, acabar com efeitos stressantes. Já para não falar nas  consequências para a auto-imagem que a pessoa, sob o efeito de padrões  linguísticos negativos, vai carregar consigo o resto da  vida.
Ainda há muita gente, dentro e fora do  ensino, que não tem consciência suficiente dos efeitos da linguagem que emprega.  Desde a tenra infância que nos habituámos a ser corrigidos e castigados em vez  de premiados. E, se não estivermos alerta e bem conscientes disso, repetimos  naturalmente o que aprendemos. Toda a linguagem de natureza negativa pode  provocar, desânimo, desistência, resistência ou, mesmo que os resultados sejam  socialmente correctos, acabar com efeitos stressantes. Já para não falar nas  consequências para a auto-imagem que a pessoa, sob o efeito de padrões  linguísticos negativos, vai carregar consigo o resto da  vida.Faz uma grande diferença acentuar o que  o aluno fez mal ou o que fez bem. Tem um enorme impacto o uso do  "ter de" e do "dever" e do "tentar" em vez do "querer" e do mundo das  "possibilidades" ilimitadas.
 
Em PNL é dada uma atenção muito  especial aos efeitos da linguagem. Há ferramentas para neutralizar padrões  linguísticos de natureza negativa (o chamado Modelo Meta), mas também padrões  que têm explicitamente como objectivo activar a potencialidade ilimitada de  recursos em nós (o chamado Modelo Milton). Para além disso há todo um arsenal  para transformar o quadro de observações limitadoras em perspectivas  construtivas (Reenquadramento).
 
A visão em Programação NeuroLinguística  sobre o Bem e o Mal, o correcto e o incorrecto, é expressa na expressão  linguística: "Errar não existe, só existe feedback".  
APRENDIZAGEM E PREFERÊNCIAS  SENSORIAIS 
  Por mais estranho que pareça, o  conhecimento sobre as preferências sensoriais das pessoas, ainda não é comum no  ensino. As pessoas com uma preferência maior num sistema, aprendem utilizando  esse sistema. As pessoas de preferência sensorial visual aprendem através de  imagens. Ainda há professores que dizem às crianças para não olhar para o tecto,  enquanto para estas crianças, é precisamente “lá” que elas estão a "ver" o  assunto. Crianças de preferência cinestésica, cuja característica é o movimento,  estão condenadas a permanecer sentadas. As auditivas são as que escutam a lição,  aquelas para quem o assunto tem de ser contado.
Por mais estranho que pareça, o  conhecimento sobre as preferências sensoriais das pessoas, ainda não é comum no  ensino. As pessoas com uma preferência maior num sistema, aprendem utilizando  esse sistema. As pessoas de preferência sensorial visual aprendem através de  imagens. Ainda há professores que dizem às crianças para não olhar para o tecto,  enquanto para estas crianças, é precisamente “lá” que elas estão a "ver" o  assunto. Crianças de preferência cinestésica, cuja característica é o movimento,  estão condenadas a permanecer sentadas. As auditivas são as que escutam a lição,  aquelas para quem o assunto tem de ser contado.Certamente que há diversas variáveis  que facilitam a aprendizagem, mas acontece muitas vezes que a criança de sucesso  numa disciplina é a que teve a sorte de ter o mesmo sistema de representação  mental sensorial que o professor. O professor, inconsciente dos diversos tipos  de sensoriais de como é processada a informação, explica o assunto (sempre da  mesma maneira) no tipo de linguagem sensorial que lhe é querida. Pode torna-se  assim, ele mesmo, a origem do "fracasso" do aluno. Acho que, mesmo que só se  tenha a consciência do papel dos sistemas de representação sensorial na  aprendizagem, só isso em si mesmo, já contribuiria para muita sala de aula  diferente.
 
Para além disso há inúmeros outros  factores a ter em conta e que determinam o sucesso do ensino. Há, por exemplo,  características psicológicas que pedem uma maneira específica de ensinar. No meu  entender, nem são precisas classes mais pequenas, nem mais dinheiro, para ter em  conta as características individuais de cada aluno. É sim necessário que os  professores desloquem a extrema atenção no conteúdo, para a forma de aprender.  Há que respeitar e conhecer as pessoas e suas características próprias em vez de  as massificar. Não exige necessariamente salas de aula mais pequenas, exige sim  outras formas de ensinar.
APRENDIZAGEM,  ENSINO E CONVICÇÕES
  Digam a um professor que vá fazer um  exame oral a uma classe de crianças com um alto quociente de inteligência e a  uma classe em que o grau de inteligência é muito baixo. Gostaria que alguém  fizesse esta experiência obedecendo a critérios científicos de precisão.  Gostaria que alguém falsificasse a hipótese que a convicção do professor sobre  os alunos e a classe influencia significativamente os  resultados.
Digam a um professor que vá fazer um  exame oral a uma classe de crianças com um alto quociente de inteligência e a  uma classe em que o grau de inteligência é muito baixo. Gostaria que alguém  fizesse esta experiência obedecendo a critérios científicos de precisão.  Gostaria que alguém falsificasse a hipótese que a convicção do professor sobre  os alunos e a classe influencia significativamente os  resultados. 
Em PNL damos uma atenção cuidada ao  papel das convicções. Quais são as convicções que o aluno já criou sobre si e as  suas capacidades, no decorrer da sua educação, em casa e na  escola?
Partimos da premissa que todos os seus  resultados e toda a sua vida vai ser em grande parte o resultado directo das  crenças que leva da infância. Uma convicção limitadora sobre si vai tornar-se  numa profecia auto-realizável. Parece-me bem questionarmo-nos sobre qual é,  então, a atenção que é dada na escola ao papel das convicções nos resultados do  aluno? 
ALGUNS DOS PRESSUPOSTOS  (convicções) DA PNL
 1. Respeite o modelo do mundo de cada  pessoa
2. O significado da comunicação é a  resposta que se obtém
3. Corpo e mente influenciam-se um ao  outro, são uma unidade cibernética
4. O mapa não é o território (as  palavras que empregamos não são os acontecimentos ou assuntos que  representam)
5. A informação mais importante sobre  alguém é o seu comportamento
6. O comportamento é transformável e o  comportamento actual é a melhor escolha que se tem no  momento
7. O comportamento de alguém não é a  pessoa (aceite a pessoa, transforme o  comportamento)
8. As pessoas têm todos os recursos de  que necessitam para ter sucesso (não há pessoas sem recursos, há pessoas que não  empregam os seus recursos)
9. Sou o dono da minha mente e portanto  dos meus resultados
10. O sistema (a pessoa) com o  comportamento mais flexível dominará o sistema, quer dizer, quanto mais escolhas  mais efectivo é o modelo do mundo
11. Errar não existe, só existe  feedback
12. Resistência num ´cliente´ é sinal de  falta de “rapport”. Não há clientes de má vontade, há sim comunicadores  inflexíveis
13. Todos os procedimentos devem ter  como fim aumentar as possibilidades de escolha
14. Todo o comportamento e toda a  transformação devem ser avaliados em termos de contexto e  ecologia
15. Tudo tende novamente para a união e  para que se torne uma totalidade em nós
16. É assim, as coisas são como são (não  se trata de resignação, só a partir daí a mudança é  possível)
17. Recebemos de volta aquilo em que nos  focalizamos (dirija-se portanto àquilo que quer, e não ao que não  quer)
18. Percepção é  projecção
19. Convicções determinam  resultados
20. Toda a aprendizagem, comportamento,  transformação, são de natureza inconsciente
21. Funcionalidade é mais importante que  verdade
22. Toda a experiência tem uma estrutura  e esta estrutura é transformável
23. Generalizações são "aldrabices" (e  podem ser muito limitadoras)
24. Organizamos a nossa representação  imaginária do mundo através da linguagem
24. Cada um é livre de tirar as suas  próprias conclusões (que podem ou não ser ilimitadas ou  limitadoras)
25. Representamos o mundo através dos  nossos sentidos
26. Um indivíduo é um aglomerado de  "partes", muitas vezes em conflito
27. "Ser capaz de" é uma questão de  estratégia
28. Todo o comportamento tem uma  intenção positiva, é tudo uma questão de encontrar o comportamento adequado para  realizar a intenção
O DESAFIO DA EDUCAÇÃO
  ... E educação, por ser a essência da minha formação, é o  modelo que acredito, ser capaz de transformar o mundo que desejo ainda  viver!
... E educação, por ser a essência da minha formação, é o  modelo que acredito, ser capaz de transformar o mundo que desejo ainda  viver!Professores têm nas mãos crianças como  essa da foto, cheias de sonhos e esperanças... 
E os sonhos nada mais são do que  espaços de aprendizagem... a escola, família, igreja podem desenvolver ou  aniquilar esses sonhos... O que você quer que façam com os sonhos dos seus  filhos???
 
Ana Maria Magni Coelho  
SOBRE O SIGNIFICADO DA MATÉRIA ESCOLAR  OBRIGATÓRIA
  Qual é a importância do que é  obrigatório aprender, num determinado contexto escolar e num determinado momento  da vida da criança, do aluno, do estudante? Qual é o significado da matéria, não  para o conselho de especialistas num ministério, mas para as pessoas de carne e  osso na sala de aula?
Qual é a importância do que é  obrigatório aprender, num determinado contexto escolar e num determinado momento  da vida da criança, do aluno, do estudante? Qual é o significado da matéria, não  para o conselho de especialistas num ministério, mas para as pessoas de carne e  osso na sala de aula?Será que vêm, sentem, se apercebem da  importância específica de um assunto? Como lhes soa o significado?  
 
Em termos de PNL, o valor do que se vai  aprender é de crucial importância. As pessoas só aprendem o que tem significado  para elas. Este significado é igual à emoção sentida com o assunto. A sensação,  o estado, a emoção, são factores essenciais que tornam possível a  aprendizagem.
 
Diz-se, em neurociência, que as pessoas  aprendem mais se o que se aprende for neurologicamente associado a sexo,  qualquer situação excitante ou a qualquer outra experiência de ordem emocional.  A emoção está na base da vida, da sensação, do pensamento, da acção. Sem emoção  nada tem sentido. A emoção direcciona o interesse da criança, do aluno, do  estudante, de qualquer adulto.
E qual é a importância dada então na  escola à emoção, a não ser, muitas vezes, negá-la? A emoção não se deixa  recalcar. Irá manifestar-se sempre e, muitas vezes, de forma não funcional para  o ensino.
 
Não há aprendizagem sem um estado  emocional adequado.
AS TÉCNICAS DA PNL NO ENSINO
  Praticamente todas as ferramentas da  PNL podem ser directamente aplicadas no ensino. Já falei dos modelos  linguísticos, nas estratégias de aprendizagem a partir dos sistemas sensoriais  representacionais, das convicções e dos valores. Tenho falado muito, noutros  textos, no rapport, uma ferramenta para a criação de empatia, essencial  como ponto de partida na comunicação e imprescindível no ensino. Essencial é  também conhecer os tipos psicológicos do aluno relacionados com a aprendizagem  (os teóricos, os práticos, os aplicadores).
Praticamente todas as ferramentas da  PNL podem ser directamente aplicadas no ensino. Já falei dos modelos  linguísticos, nas estratégias de aprendizagem a partir dos sistemas sensoriais  representacionais, das convicções e dos valores. Tenho falado muito, noutros  textos, no rapport, uma ferramenta para a criação de empatia, essencial  como ponto de partida na comunicação e imprescindível no ensino. Essencial é  também conhecer os tipos psicológicos do aluno relacionados com a aprendizagem  (os teóricos, os práticos, os aplicadores).A auto-imagem do próprio professor e a  sua representação mental da classe são factores determinantes na forma como o  professor vive o grupo, o que vai determinar todo o seu comportamento perante o  grupo (o que se estuda no Panorama Social).
Fundamental para ajudar pessoas a  crescer de forma saudável, é ter em mente uma congruência de factores  organizados de forma lógica baseados na conhecida metáfora do icebergue aplicada  ao funcionamento do ser humano: qualquer conhecimento, qualidade, competência,  aprendizagem, sustenta e é sustentada por crenças e valores, assim como as  crenças e os valores sustentam e são sustentados pela sensação que as pessoas  têm da sua própria identidade e do seu lugar no mundo e no  cosmos.
O respeito pela pessoa e pelo mundo  mental da criança, do aluno, do estudante, do outro ser humano, é central para o  crescimento individual assim como para a criação de uma sociedade  adulta.
O NOVO PAPEL DO PROFESSOR
  Uma pergunta que se pode fazer é se, em  muitas disciplinas, ainda há necessidade de um professor como instrutor  tradicional, canal de distribuição do conhecimento. Programas de computador para  transmitir e treinar conhecimento podem, cada vez mais, ser superiores aos  professores mais competentes.
Uma pergunta que se pode fazer é se, em  muitas disciplinas, ainda há necessidade de um professor como instrutor  tradicional, canal de distribuição do conhecimento. Programas de computador para  transmitir e treinar conhecimento podem, cada vez mais, ser superiores aos  professores mais competentes.Nota-se sim uma crescente necessidade  de coaching. Um coach ajuda o individuo ou equipa a  definir devidamente resultados, assim como inspira e guia no caminho activando e  desenvolvendo os recursos presentes nas crianças, nos alunos, nos formandos, nos  estudantes. Claro que esta tarefa seria facilitada numa sociedade saudável. Mas  seguindo a maneira de pensar em PNL, não podemos deitar as culpas ao "sistema"  como justificação para não podermos realizar um ensino mais adequado ao  desenvolvimento dos alunos. Um formador, um terapeuta, um coach, um professor, é uma espécie de  transmissor de "Luz" e a sua missão é a sua contribuição para uma sociedade mais  perfeita. Não se pode, no meu entender, ser professor, formador, coach,  terapeuta... sem um sentido de Missão. O sentido de Missão é, aliás, essencial  para qualquer vida plena de significado, no ensino ou fora dele, mas talvez que  no ensino seja ainda muito mais importante. É bom sentirmo-nos responsáveis  perante as gerações futuras. Está nas mãos de cada um de nós  dedicar a sua criatividade e os seus  esforços para a construção de uma sociedade mais justa em que a felicidade de  todos seja um alicerce e cada criança possa desenvolver ao máximo as suas  potencialidades e realizar os seus sonhos, celebrando a  Vida.
UMA  METÁFORA FAMOSA
Chávena de Chá
Um professor de filosofia foi ter com  um mestre zen, Nan-In, e fez-lhe perguntas sobre Deus, o nirvana, meditação e  muitas outras coisas. O Mestre ouviu-o em silêncio e depois disse.
- Pareces  cansado. Escalaste esta alta montanha, vieste de um lugar longínquo. Deixa-me  primeiro servir-te uma chávena de chá.
O Mestre fez o chá. Fervilhando de  perguntas, o professor esperou. Quando o Mestre serviu o chá encheu a chávena do  seu visitante e continuou a enchê-la. A chávena transbordou e o chá começou a  cair do pires até que o seu visitante gritou:
- Pára. Não vês que a chávena  está cheia?
- É exactamente assim que te encontras. A tua mente está tão  cheia de perguntas que mesmo que eu responda não tens nenhum espaço para novos  conhecimentos. Sai, esvazia a chávena e depois  volta.