segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Conto de Natal

Entrei numa loja e vi um anjo no balcão.
Maravilhada, disse-lhe:
- Querido anjo, o que vendes?
Ele respondeu-me:
- Todos os Dons do Espírito Santo.
- Custa muito?
- Não, é tudo de graça!
… Contemplei a loja e vi bonitos jarros de amor, frascos cheios de fé, coloridos pacotes de esperança, caixinhas de salvação e tacinhas de sabedoria. Enchi-me de coragem e pedi:
- Por favor, quero muito Amor, necessito de perdão, um frasco cheio de fé, bastante felicidade e salvação para mim e toda a minha família e os meus amigos.
Então o anjo preparou e entregou-me um pequenino embrulho que cabia na palma da minha mão. Maravilhada, perguntei-lhe:
- Como é possível caber tudo aqui dentro?
O anjo respondeu-me, sorrindo maravilhosamente:
- Minha querida irmã… Nesta loja não vendemos frutos, só sementes.
(enviado pela Cristina Figueiredo
com um "desejo a todos um feliz Natal e que as sementes floresçam no Ano Novo!")

sábado, 20 de dezembro de 2008

Faça qualquer coisa deste dia
mesmo que o dia não faça nada por si.
É que só você pode fazê-lo.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Modelo da Comunicação (b)

Quanto à situação referida no post “ Do comportamento à identidade”, ela pode ser um bom exemplo de como o Modelo de Comunicação funciona. Se o indivíduo A conclui que o indivíduo B lhe chamou “língua de trapos” quando o indivíduo A apenas referiu que B “não deveria ter revelado certo segredo”, isto terá uma razão de ser, e se há uma razão, a PNL explica (porque é que fazemos o que fazemos?). Na verdade, o que o indivíduo B fez, foi, primeiro, uma distorção do que o indivíduo A disse, para de seguida a generalizar, uma vez que, se generalizarmos a situação de “uma pessoa que conta segredos”, então obtemos a categoria “língua de trapos”, e por fim, distorcê-la de novo, dando-lhe uma interpretação coerente com o seu próprio mapa do mundo. Podemos imaginar a sequencia do raciocínio de B: “ele disse que eu contei um segredo?” ( eventual distorção, relacionada com o historial de relacionamento entre A e B, e com a própria “mochila” de B). “Mas as pessoas que contam segredos são línguas de trapos!” (generalização) “Ele chamou-me língua de trapos!” (nova distorção), ao que se segue, eventualmente, uma imagem de A acompanhada de um dialogo interno – “aquele malandro!” – seguida de uma sensação de calor espinhoso no estômago, um orgulho ferido, um sobrolho franzido, um punho fechado, e um comportamento: “e não é que o A andou a dizer que eu sou um língua de trapos??”

Modelo da Comunicação (a)

O post intitulado “Do comportamento à Identidade”, publicado por JR no dia 10/12/2008 é um óptimo case study para exemplificar o Modelo da Comunicação.

Um dos pressupostos da PNL diz-nos que o comportamento não é a pessoa. Em princípio, parece bem, e útil, uma vez que coloca outro pressuposto: podemos rejeitar o comportamento ao mesmo tempo que aceitamos o indivíduo. Coloca-se então a pergunta: o que é a pessoa?
No quadro conceptual da PNL, mais especificamente nos níveis neurológicos, a resposta parece óbvia: se nos situarmos a um nível quotidiano, a “pessoa” define-se ao nível da identidade. Se estivermos com uma disposição mais metafísica, então a “pessoa” definir-se-á ao nível da missão. Se for este o caso, o que define “a pessoa” é, mais do que aquilo que ela diz de si própria, o papel que ela desempenha no mundo.
Ora, quanto ao pressuposto da PNL, podemos concluir uma coisa desde logo: se ele existe, é por algum motivo. Ou seja, existe uma tendência para confundir comportamento com identidade. E isso, é apenas lógico. Melhor dizendo: neurológico, pois se os níveis de cima influenciam os níveis mais abaixo, então podemos deduzir que o comportamentos está, de facto, relacionado com a identidade, ou pelo menos com uma parte da identidade.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

UM CONTO SUFI

Há inúmeráveis inspiradores e sábios contos sufis de Nasrudin. Este é um deles:
A festa reuniu todos os discípulos de Nasrudin. Comeram e beberam durante muitas horas, sempre a conversar sobre a origem das estrelas e dos propósitos da vida. Quando já era quase de madrugada, preparavam-se todos para voltar para as suas casas. Restava um belo prato de doces sobre a mesa. Nasrudin obrigou os seus discípulos a comê-lo.
Um deles, porém, recusou:

- O mestre está a testar-nos. Quer ver se conseguimos controlar os nossos desejos.
- Estás enganado. A melhor maneira de dominar um desejo, é vê-lo satisfeito.Prefiro que vocês fiquem com o doce no estômago do que no pensamento, que deve ser usado para coisas mais nobres.

Pensamentos fora do comum

Confesso que os "pensamentos do dia" às vezes cansam. Recebo-os diariamente. Mas às vezes há alguns que acho inspiradores, que se conjugam com o meu trabalho e o meu próprio crescimento:
Torne os seus grandes planos de vida a longo prazo, mais pequenos.
E comece a viver agora!

Deirdre de Bruyn, Holanda

Fim-de-semana com a PNL

Uma iniciação à PNL em dois dias,
já neste fim-de-semana, a 13 e 14, em Lisboa .
Não se trata só de realizar sonhos, objectivos, excelência
e outros termos que andam por aí à solta.
Trata-se sobretudo de auto-descoberta,
encontrar ainda mais sobre nós
e com esse conhecimento
realizar o nosso significado.
Telefone: 218 489 232

Simples?


Não sei quem foi exactamente, sei que foi um importante mestre de Zen que disse um dia qualquer coisa como isto:

"Se tenho fome como, se estou cansado vou dormir.
Os loucos riem-se de mim, os sábios sabem do que estou a falar."

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Do Comportamento a Identidade

É engraçado como algumas pessoas conseguem e querem acreditar com todas as forças que tem que os ataques ou feedbacks menos positivos ao comportamento passam para a sua identidade.

Fico impressionado como coisas tais como "a/o ........ nao deveria ter falado disto ou daquilo em publico, nao deveria ter revelado um segredo qualquer" conseguem passar para " o que o fulano disse é que eu sou uma boca de trapos ou algo similar". É engraçado como realmente as pessoas fazem essa confusão fantastica!

Pergunto-me muitas vezes o porque a razão para que aqueles sempre conheçemos e que ate tinhamos algum respeito afinal nao são importantes, que afinal e depois de uma descobera fantastica, tem apenas conversas de cafe.

No final do dia, bem la no final é uma pena a confusão que é efectuada entre o comportamento e a identidade.

1º Post de Muitos

JR

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Fui ver...


E foi assim que um manto branco impediu a realização do Encontro de Inverno de trainers na região do Douro. O encontro deveria começar no Sábado. Sexta durante a noite, a Natureza, alheia aos nossos planos, fez o que tinha a fazer. E nevou. Nevou a noite toda, de tal forma que, de manhã, todas as estradas de acesso ao local do encontro estavam cortadas.
Quanto a mim, do lado de lá da estrada cortada, tive de fazer um urgente trabalho de partes, entre a irresistível alegria infantil de ver nevar, e a imensa pena de não poder partilhá-la convosco.

Segundo a minha tia, este foi um daqueles nevões que não caem “há mais de 20 anos”. Que lindo foi!...Que pena!